Nem a Islândia está a salvo: aquecimento global está fazendo com que mosquitos se adaptem a regiões frias do planeta

País era um dos únicos no mundo sem a presença do inseto

Getty Images/Westend61
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Bárbara Castro

Redatora
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Bárbara Castro

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Jornalista com pós-graduação em Cinema que passava as tardes vendo Cartoon Network e History Channel quando criança. Coleciona vinis, CDs e jogos do Nintendo DS e 3DS (e estantes que não cabem mais livros). A primeira memória com um computador é de ter machucado o dedo em uma ventoinha enquanto um de seus pais estava montando um PC.

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Antes, a Islândia era um dos locais mais cobiçados por aqueles que sofrem de alergia a picadas de mosquitos, ou simplesmente não queriam mais conviver com o inseto. Agora, cientistas descobriram a presença deles no país gelado, levantando preocupações por conta do aquecimento global. 

A Islândia, ao lado da Antártica, era um dos poucos locais do mundo sem a presença de mosquitos, mas o país confirmou a presença da espécie com três exemplares Culiseta annulata.

Os insetos foram levados e analisados no Instituto de Ciências Naturais da Islândia, que constatou que a espécie se adaptou ao frio e pode sobreviver ao inverno rigoroso abrigando-se em porões e celeiros. 

Ainda segundo pesquisadores, a presença de mosquitos no país se deve ao aquecimento da Islândia, que em comparação ao resto do Hemisfério Norte vem aquecendo quatro vezes mais rápido. O mês de maio deste ano no país registrou uma das maiores temperaturas já registradas. Isso não só explica como os mosquitos estão sobrevivendo às temperaturas do país, como também a presença de outra espécie que não é da região: o peixe cavala. 


Capa da matéria: Getty Images/Westend61

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