Sofia Bedeschi
RedatoraJornalista com mais de 5 anos de experiência, gamer desde os 6 e criadora de comunidades desde os tempos do fã-clube da Beyoncé. Hoje, lidero uma rede gigante de mulheres apaixonadas por e-Sports. Amo escrever, pesquisar, criar narrativas que fazem sentido e perguntar “por quê?” até achar uma resposta boa (ou abrir mais perguntas ainda).
Se você já usou LED vermelho sabe como é: bonito, mas não ilumina direito. A luz vermelha tem cerca de 40% menos energia por fóton do que a azul.
Em Star Wars, os Jedi pegam seus cristais Kyber em Ilum. A ligação entre o cristal e a pessoa vira a cor da lâmina. Os Sith criam os cristais na marra, cheio de ódio e raiva, e isso causa falhas que deixam tudo instável. Os sintéticos chegam a “sangrar” o sabre do Kylo Ren mostra bem isso.
Mesmo os cristais Sith perfeitos não solucionam a questão da pouca potência.
Pouca força, mas longa duração
Sabre de luz não é sabre de laser, embora muita gente pense assim. É arma de plasma. Na última convenção, bobinas de Tesla soltam raios roxos que acendem e apagam num estalo, bem parecido com plasma descontrolado.
Para que um sabre de luz não funcione como um simples raio de plasma solto, o gás ionizado precisa ser mantido preso em um campo magnético e moldado num feixe elegante.
Para isso não virar só um isqueiro com faísca, seria necessário esconder dentro do cabo do sabre um tipo de gaiola magnética em espiral, no caso, um mini reator Tokamak. Pelo menos, é isso que diz a teoria.
A mitologia da saga dá outros nomes para esses componentes e envolve tudo com um toque de misticismo. (Fonte da imagem: "O Compêndio – A Enciclopédia Ilustrada")
As lâminas mais “frias” dos Sith até poderiam ser controladas com bobinas magnéticas mais leves, mas falta a elas a densidade extrema de energia que faz um sabre azul ou violeta derreter uma porta de aço em segundos. Imagina o sabre do Imperador se desfazendo antes mesmo de chegar na metade do caminho.
Os sabres dos Sith, que funcionam como verdadeiras lâmpadas econômicas, têm desvantagens óbvias:
- Plasma mais frio significa menos poder de corte
- Pressão do plasma quase nula, a lâmina fica mole, ou seja, bloqueia menos ataques
- Efeito de impacto visual praticamente zero, os sabres dos Sith parecem velas no meio da batalha
Pra criar uma lâmina vermelha que seja páreo para a dos Jedi, seria preciso muito mais energia. E isso exige hardware extra. Como as partículas vermelhas emitem pouca energia, a única saída seria aumentar muito a pressão do plasma e das partículas. Mas pra isso, Vader precisaria de:
- um cilindro maior de gás
- uma bateria mais potente pra aquecer o gás
- um ímã mais forte pra manter tudo sob controle
- mais capacidade de resfriamento
Resumindo: colocar um sabre vermelho no mesmo nível dos azuis exigiria tanta tecnologia que o Darth Vader ia precisar de um verdadeiro kit de ferramentas pendurado na cintura. E convenhamos, ele já respira com dificuldade sem carregar tralha extra.
Aliás, por que só o Mace Windu tem um sabre roxo?
Se os jogos levassem a física a sério, os Sith iam perder feio. Eles são bons de pose, mas se o próximo duelo seguir as leis da física do plasma, o time vermelho vai perder feio!
Imagina um RPG de Star Wars em que a cor do sabre de luz influencia no balanceamento do jogo. Os Sith teriam que adotar uma postura mais defensiva, focando na resistência em vez de ataques explosivos. Já os Jedi Guardiões só conseguiriam lutar em combates curtos e intensos.
E se um chefão roxo no estilo roguelike cruzasse o caminho, o segredo seria o timing. Um único golpe pode ser fatal… mas só enquanto o sistema de resfriamento dele não entra em colapso.
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