Nem Holanda, nem Espanha: o país com melhor equilíbrio trabalho e vida pessoal da população sequer fica na Europa e é cheio de praias

A combinação de jornadas reduzidas, proteção ao trabalhador, bem-estar social e valorização do tempo livre colocam esses países entre as melhores do mundo em equilíbrio entre vida pessoal e carreira

Nova Zelândia. Créditos: 	pongnathee kluaythong/GettyImages
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Laura Vieira

Redatora
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Laura Vieira

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Jornalista recém-formada, com experiência no Tribunal de Justiça, Alerj, jornal O Dia e como redatora em sites sobre pets e gastronomia. Gosta de ler, assistir filmes e séries e já passou boas horas construindo casas no The Sims.

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Encontrar um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional é o sonho de todo mundo. Mas nem sempre é fácil combinar essas duas áreas satisfatoriamente. Essa circunstância, no entanto, é facilitada em países desenvolvidos. Isso porque, geralmente, esses países apresentam políticas governamentais e culturas empresariais que priorizam o bem-estar dos funcionários, resultando em uma maior qualidade de vida geral. 

A Remote.com, uma plataforma de tecnologias de recursos humanos, preparou um ranking mostrando quais são os países que se destacam com melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Mas, por incrível que pareça, não é a Holanda nem a Espanha que lideram o ranking: o país que está em primeiro lugar nessa lista é a Nova Zelândia.

Nova Zelândia lidera o ranking de melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal

Segundo o levantamento da Remote.com, a Nova Zelândia ocupa o topo do ranking de melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal por reunir um conjunto de fatores que favorecem a conciliação entre carreira e rotina. O país possui jornadas de trabalho mais curtas, políticas de proteção ao empregado e uma cultura que valoriza o tempo livre.

Um dos principais destaques é a flexibilidade. Muitas empresas adotam modelos híbridos ou horários ajustáveis, permitindo que os profissionais programem a agenda de acordo com sua vida pessoal. Além disso, a legislação do país prevê férias generosas, licenças bem estruturadas e incentivos para o descanso, porque entendem que a exaustão pode comprometer a produtividade.

A relação próxima com a natureza também é outro fator que influencia nesse equilíbrio, mesmo que indiretamente. Cercada por praias, trilhas e paisagens, a Nova Zelândia é um país onde atividades ao ar livre fazem parte da rotina, e isso se reverte em bem-estar e saúde mental.

Combinando políticas públicas, cultura empresarial e um estilo de vida mais leve, a Nova Zelândia consegue liderar o ranking e é um exemplo perfeito de que o desenvolvimento econômico pode caminhar junto com bem-estar da população.

Confira outros países do ranking com equilíbrio entre carreira e rotina

Depois da Nova Zelândia, outros países também se destacam por boas políticas de bem-estar, culturas profissionais e outras condições que contribuem com a conciliação entre trabalho e vida pessoal. Veja quem completa as primeiras posições do ranking:

  • Irlanda: a Irlanda se diferencia pelo bom sistema de saúde público, salário mínimo elevado para padrões europeus, e pela cultura comunitária que valoriza a convivência e ambientes de trabalho colaborativos, com hierarquias menos rígidas;
  • Bélgica: o país aparece bem posicionado principalmente devido a jornada média de 35 horas semanais, políticas de saúde revisadas, salário mínimo competitivo e uma separação clara entre vida profissional e pessoal, fortemente protegida por leis trabalhistas;
  • Dinamarca: classificada como um dos países mais felizes do mundo, a Dinamarca combina baixíssimos índices de horas extras, 35 dias de férias garantidas por lei, semanas de trabalho mais curtas e um ambiente profissional menos estressante;
  • Canadá: o país se destaca por jornadas reduzidas, cultura profissional inclusiva e uma paisagem natural rica, que favorece atividades ao ar livre e fortalece a qualidade de vida. O salário mínimo também contribui para boas condições gerais.
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