Depois de anos orbitando o terreno nebuloso entre rumor insistente e fantasia sci-fi, a Samsung finalmente tirou do papel o Galaxy Z TriFold. O primeiro dobrável triplo da marca estreia na Coreia agora em dezembro, passa por alguns mercados da Ásia e do Oriente Médio logo depois, e só desembarca nos EUA — e, por tabela, deve acabar surgindo no Ocidente como um todo — no primeiro trimestre de 2026.
O nome não é metáfora: o TriFold literalmente adiciona uma segunda dobradiça, criando uma tela interna de 10 polegadas que abre como um livro de três partes. Por fora, o display de 6,5 polegadas fica preso a um painel central quando tudo está desdobrado, lembrando uma evolução inevitável da linha Fold. A estética, aliás, segue muito o que vimos no Galaxy Z Fold 7 — só que agora com ambições bem maiores.
Sob o capô, a Samsung não economizou. O chipset é o Snapdragon 8 Elite (for Galaxy), acompanhado de 16 GB de RAM e uma bateria parruda de 5.600 mAh, fazendo jus ao tamanho do trambolho. As câmeras também impressionam no papel: sensor principal de 200 MP, ultrawide de 12 MP, telefoto de 10 MP e duas selfies de 10 MP — uma interna, outra externa. Tudo isso embalado pelo Android 16 e pela cor “Crafted Black”, já conhecida dos fãs de dobráveis da marca.
Mas o verdadeiro show está nas dimensões. Mesmo com três seções e duas dobradiças, o TriFold surpreende por ser absurdamente fino quando aberto: 3,9 mm no ponto mais delgado, 4,2 mm na parte com o display externo e 4,0 mm onde fica o leitor de digitais. Fechado, ele sobe para 12,9 mm — ainda menos que o Fold 5, lançado apenas dois anos atrás. A conta chega no peso: 309 gramas, um bloco comparado aos 215 g do Fold 7.
É um aparelho que parece saído de um pitch de filme de 2035, mas que agora tem data para cair no bolso de consumidores reais — desde que o bolso seja fundo. O preço ainda não foi oficializado, mas os rumores apontam para algo entre US$ 2.500 e US$ 3.000.
Crédito de imagem: Samsung
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