Sofia Bedeschi
RedatoraJornalista com mais de 5 anos de experiência, gamer desde os 6 e criadora de comunidades desde os tempos do fã-clube da Beyoncé. Hoje, lidero uma rede gigante de mulheres apaixonadas por e-Sports. Amo escrever, pesquisar, criar narrativas que fazem sentido e perguntar “por quê?” até achar uma resposta boa (ou abrir mais perguntas ainda).
Baldur’s Gate 3 continua entre os jogos mais populares do momento, mesmo quase dois anos após o lançamento completo e sem nenhum DLC. E, convenhamos, isso não é surpresa.
A Larian já encerrou o desenvolvimento do jogo para focar em um novo projeto, mas o valor de replay continua absurdo. Dá pra criar personagens completamente diferentes, tomar decisões que mudam toda a história e montar grupos com combinações únicas de companheiros.
Alguns são mais carismáticos (ou menos polêmicos) que outros o que sempre rende discussões, mas vamos ser sinceros: tem personagens que parecem obrigatórios.
Só que... o que acontece se você simplesmente deixar um deles de fora?
O Ato 2 muda bastante sem a Shadowheart
No Reddit, o usuário ClintMcElroyOfficial contou como foi jogar Baldur’s Gate 3 sem a Shadowheart — a Clériga que, normalmente, é a primeira companheira que você encontra ainda no prólogo. Mesmo se você não libertá-la do casulo dos devoradores de mente, ainda dá pra encontrá-la em vários outros pontos do jogo e recrutá-la. Por isso, a maioria dos jogadores acaba levando ela desde o início até o fim.
Além disso, a Shadowheart tem um papel importante no Ato 2, o que faz parecer quase impossível terminar o jogo sem ela. Mas dá, e a experiência muda completamente.
Foi durante uma briga noturna com Lae’zel, no acampamento, que ClintMcElroyOfficial, jogando com um personagem do tipo Dark Urge — resolveu, digamos, resolver a questão com Shadowheart de forma definitiva.
E segundo ele, isso fez toda a diferença:
“Preciso dizer que o Ato 2 sem a participação da Shadowheart foi sensacional. Especialmente na parte de salvar Dame Aylin, que virou um momento marcante em que meu personagem realmente se comprometeu a servir Selune — e a resistir aos impulsos sombrios (e depois a Bhaal) por causa dos amigos.”
Ele ainda comentou que sente falta da personagem, mas que há um certo alívio:
“Por mais que eu goste da Shadowheart, confesso que fico com preguiça de ter que ouvir ‘Shar isso’, ‘Dama Sombria aquilo’ o Ato 2 inteiro nas próximas jogadas. Mesmo que a redenção dela no Ato 3 valha a pena.”
Dá pra entender. Shadowheart é uma das personagens mais queridas do jogo, mas mesmo os favoritos acabam ficando repetitivos depois de tantas horas. Muita gente, por exemplo, não suporta o Gale, então largar ele no meio da campanha já virou até comum.
Mas abrir mão da Shadowheart é outra história. Especialmente se você está jogando com um Dark Urge e seguindo pelo caminho do mal. Ainda assim, tem um personagem que parece impossível de deixar de fora: Astarion. Com tantos desfechos possíveis, é difícil imaginar uma campanha de Baldur’s Gate 3 sem ele.
A cena da Minthara que você provavelmente perdeu em Baldur’s Gate 3 resume perfeitamente a paranoia da personagem
Escolher os companheiros certos em Baldur’s Gate 3 é mais difícil do que parece
Não dá pra sair recrutando todo mundo: alguns personagens têm visões de mundo totalmente opostas e simplesmente se odeiam. Chama um, perde outro. É justamente isso que torna BG3 tão viciante, e tão rejogável. Você começa uma nova campanha só pra ver como escolhas diferentes e combinações de companheiros mudam a história e revelam detalhes que passou batido.
E com a Minthara, tem uma cena específica que a maioria dos jogadores nunca viu.
Um beijo mortal: a cena com Minthara que você pode facilmente perder em BG3
Minthara, da Casa Baenre, pode entrar para o seu grupo no Ato 2, mas só se você ficar do lado dela no Ato 1 e ajudar a atacar o Bosque dos Druidas. Depois disso, basta resgatá-la das Torres de Moonrise para que essa carismática cultista da Absoluta se junte à sua equipe.
Como todos os outros companheiros do jogo, Minthara também pode se tornar um interesse romântico. Mas, no caso dela, o romance é praticamente uma prova de resistência física e emocional.
Minthara vem de Menzoberranzan, a cidade drow onde as pessoas são tratadas como ferramentas. Assassinatos, intrigas e traições fazem parte da rotina, e só sobrevive quem não mostra piedade nem fraqueza. Esse é o ambiente em que ela cresceu, e isso fica claro em cada interação com a personagem.
Mesmo que você não jogue como um elfo negro, dá pra ter um vislumbre de alguns dos costumes mais estranhos do povo dela. E um dos exemplos mais marcantes aparece depois de um beijo de Minthara.
Se você conversa com ela depois desse momento, surge uma opção de diálogo especial onde seu personagem pode comentar que está se sentindo... um pouco estranho após o beijo.
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