Imagine criar um aplicativo, um site ou até um sistema completo sem precisar escrever uma linha de código sequer. Essa é a proposta do vibe coding, uma nova abordagem de desenvolvimento que combina criatividade e inteligência artificial para permitir a criação de projetos digitais complexos sem a necessidade de conhecimento técnico avançado.
Se antes era preciso contar com uma equipe formada por designers e programadores, hoje basta uma boa ideia, visão criativa e familiaridade básica com ferramentas visuais para colocar um projeto no ar — muitas vezes com mais agilidade e personalização do que os métodos tradicionais. Essa revolução se tornou possível graças às novas LLMs (Large Language Models) voltadas para desenvolvimento, como é o caso do Hostinger Horizons. Elas funcionam como um ChatGPT ou Grok, mas com foco total na construção de sistemas digitais.
O que é vibe coding
Vibe coding é uma nova abordagem para o desenvolvimento de sites, aplicativos e produtos digitais que combina planejamento, inteligência artificial e criatividade. Em vez de exigir conhecimentos técnicos profundos em linguagens de programação, o foco está na interação entre o criador e ferramentas de IA, com o usuário assumindo o papel de “diretor criativo” de todo o processo.
O conceito ganhou força a partir das primeiras plataformas no-code e low-code, mas evoluiu ao incorporar modelos de linguagem avançados (LLMs), que funcionam como verdadeiros programadores sêniores, cuidando da parte técnica enquanto seguem as instruções e objetivos definidos por quem está guiando a criação.
Na prática, o vibe coding se assemelha a uma conversa com o ChatGPT, só que voltada à construção de aplicativos, sistemas ou experiências digitais completas. A tendência busca tornar esse processo mais fluido, prazeroso e acessível, especialmente para quem tem boas ideias, mas não domina o código.
O termo tem ganhado destaque em comunidades de tecnologia e design, e já aparece em discussões sobre o futuro do desenvolvimento digital, impulsionado principalmente pelo engajamento de criadores e da geração Z.

Como funciona o vibe coding
O fluxo de criação no vibe coding é simples e direto. Tudo gira em torno da ideia inicial e da interação com ferramentas de inteligência artificial. Em geral, o processo segue estes passos:
- Defina o produto que quer criar: um site, um app, um sistema de agendamento, uma loja virtual ou até um jogo.
- Descreva sua ideia para a IA: usando prompts, comandos ou assistentes visuais, o usuário informa os objetivos e funcionalidades desejadas.
- Personalize com inteligência artificial: o sistema sugere layouts, estruturas e elementos de design que podem ser ajustados conforme seu estilo.
- Integre funcionalidades extras: formulários, gateways de pagamento, APIs, áreas de login, bancos de dados e mais.
- Publique rapidamente: com poucos cliques, seu projeto está no ar, sem depender de integrações complexas.
Plataformas como o Hostinger Horizons exemplificam bem essa experiência. Em vez de criar fluxos no Trello, ter inúmeras discussões no Slack e horas e horas gastas no Visual Studio, o criador conversa com uma IA que entende suas necessidades e transforma suas ideias em realidade. Assim, como em um bate-papo no WhatsApp, é possível criar, testar e lançar um projeto totalmente funcional — tudo de maneira intuitiva e natural.
Portanto, o foco do vibe coding é na criatividade e na capacidade do usuário em dialogar com as ferramentas. A tecnologia fica a cargo da IA, que permite que qualquer pessoa, mesmo sem formação técnica aprofundada, consiga desenvolver aplicativos, sites e produtos totalmente usáveis.
Principais benefícios do vibe coding
O sucesso do vibe coding vai muito além do hype em torno das inteligências artificiais. Ele resolve problemas reais enfrentados por quem sempre quis tirar uma ideia do papel, mas esbarrava em altos custos de programação, complexidade técnica e falta de conhecimento teórico. Além de praticamente eliminar essas barreiras, o vibe coding se destaca por:
Desenvolvimento mais rápido
Criar um site, app ou sistema funcional com suporte de IA reduz drasticamente o tempo entre ideia e execução. Em vez de semanas de planejamento e interação com equipes técnicas, o projeto pode estar no ar em poucos dias ou, às vezes, em poucas horas.
Baixa barreira técnica
Com interfaces intuitivas e assistência automatizada, o vibe coding permite que qualquer pessoa, mesmo sem experiência prévia, consiga criar produtos digitais com aparência profissional. Ter noções de tecnologia ajuda a refinar a interação, mas não é um requisito. Assim, é possível construir algo funcional do zero mesmo sem conhecimento técnico.
Menor custo para começar seu projeto
Sem a necessidade de contratar desenvolvedores, designers ou adquirir sistemas robustos, o investimento inicial cai drasticamente. Isso abre espaço para pequenos empreendedores e criadores validarem suas ideias com baixo risco.
Mais espaço para a criatividade
Com a parte técnica automatizada, o criador pode focar no design e na experiência do usuário. O resultado tende a ser mais autêntico, pessoal e alinhado com a visão de quem idealizou o projeto.
Validação rápida de ideias
Quer saber se seu app tem potencial? Em vez de investir meses (e muito dinheiro), é possível montar uma versão funcional em pouco tempo, lançar para o público e fazer os ajustes em tempo real. Assim, o fluxo de ideias é mais acelerado, o custo é menor e o criador pode explorar diversos caminhos em menos tempo.
Top 5 ferramentas de vibe coding em 2025
Hostinger Horizons
Plataforma com foco na criação de sistemas e sites por meio de prompts e interação com IA. É voltada tanto para quem está começando quanto para criadores mais experientes.

Prós:
- Interface integrada com assistente de IA especializado em desenvolvimento;
- Criação visual fluida com possibilidade de personalização;
- Integração com Supabase;
- Infraestrutura confiável e suporte local;
Contras:
- Plano gratuito válido por apenas sete dias, com 5 prompts por dia;
- Pode não ser ideal para projetos extremamente simples ou de uso pontual.
Preço do plano mais básico após o teste grátis: R$ 40,99/mês (com 30 créditos mensais)
Lovable
Construtor de apps que usa IA para transformar ideias em interfaces prontas. Ideal para projetos rápidos e simples, com limite diário de créditos.

Prós:
- Interface fácil e acessível, mesmo para iniciantes;
- Plano gratuito (30 créditos por mês);
- Integração com GitHub e Supabase;
- Permite publicar projetos sem precisar de outras plataformas.
Contras:
- Créditos diários limitados, o que restringe o uso contínuo;
- Pouco indicado para projetos complexos ou altamente customizados;
- Ausência de suporte a apps nativos.
Preço do plano mais básico: USD $25 - equivalente a R$140 (com 100 créditos/mês).
Bubble
Uma das plataformas no-code mais consolidadas do mercado, com foco em lógica, fluxos e banco de dados. Muito usada por startups para MVPs.

Prós:
- Plano gratuito (50 mil unidades de workload/mês)
- Extremamente poderosa para criar apps com lógica complexa;
- Grande comunidade e vasto conteúdo de apoio;
- Suporte nativo a integrações e automações.
Contras:
- Curva de aprendizado relativamente alta;
- Código não pode ser exportado (lock-in da plataforma).
Preço do plano mais básico: Gratuito (50 mil unidades de workload/mês) US$ 59 - equivalente a R$ 320.
Bolt
Editor de código com IA integrado direto no navegador. Permite criar protótipos com rapidez usando prompts e sugestões em tempo real.

Prós:
- Plano gratuito disponível (400 mil tokens por dia)
- Ambiente híbrido com sugestões de IA e edição manual;
- Funciona direto no navegador, sem necessidade de instalação;
- Ideal para testes rápidos e protótipos web.
Contras:
- Limitado para produção de projetos grandes ou complexos;
- Alto consumo de tokens em ciclos de depuração;
- Poucas opções para backend e lógica avançada.
Preço do plano mais básico: US$ 25 - equivalente a R$ 140/mês.
Base44
Ferramenta que gera aplicativos full-stack com base em prompts, incluindo banco de dados, autenticação e frontend prontos.

Prós:
- Plano gratuito disponível, com 25 créditos por mês
- Gera apps completos com infraestrutura embutida;
- Ótima escolha para ferramentas internas e protótipos rápidos;
- Interface limpa e onboarding ágil.
Contras:
- Customização visual e controle de layout são limitados;
- Vulnerabilidades de segurança já foram relatadas;
- Dependência total da plataforma para manutenção e evolução.
Preço do plano mais básico: A aprtir de US$ 16, equivalente a R$88 (100 créditos/mês)
Casos de uso e exemplos reais de vibe coding
O vibe coding ainda é uma tendência relativamente nova, mas já coleciona casos reais de sucesso, indo desde projetos pessoais até startups que ganharam o mundo. Veja abaixo dois exemplos que mostram o potencial dessa abordagem.
Vehicle Expiry Tracker
Desenvolvido em menos de duas semanas, o Vehicle Expiry Tracker é um sistema online para monitorar vencimentos de documentos de veículos, como seguros e licenças. O criador, com pouca experiência em programação, usou modelos de linguagem (LLMs) para gerar o backend, o frontend e até a lógica de banco de dados — tudo a partir de instruções em linguagem natural.
O projeto se tornou funcional, útil e viralizou no Twitter/X como exemplo de como a inteligência artificial pode permitir que qualquer pessoa crie soluções reais e escaláveis sem depender de uma equipe de programadores.
Lovable
O Lovable começou como um projeto experimental usando IA para construir aplicativos a partir de prompts. Com o tempo, evoluiu tanto que virou uma startup de verdade, e hoje é uma das principais ferramentas de vibe coding do mercado.
É o típico caso do meme do Homem-Aranha apontando para si mesmo: uma plataforma de vibe coding criada por meio de vibe coding. A empresa nasceu usando os mesmos princípios que agora oferece aos seus usuários: agilidade, acessibilidade e criação baseada em linguagem natural.
O futuro do vibe coding
Essa nova tendência de programação ainda está nos primeiros capítulos, mas tudo indica que ele será parte central do futuro da criação digital. À medida que as ferramentas evoluem e os modelos de linguagem se tornam mais poderosos, a tendência é que essa abordagem se torne cada vez mais comum em fluxos de desenvolvimento.
No curto prazo, o avanço das IAs conversacionais deve tornar o processo ainda mais natural. Em vez de ter que digitar prompts muitas das vezes, o usuário poderá literalmente “conversar” com a plataforma, descrevendo ideias em tempo real, como faria com um colega de trabalho.
No médio prazo, é provável que o vibe coding se integre com realidade aumentada, comandos de voz e até com a construção de produtos físicos. A barreira entre criador e produto tende a se dissolver cada vez mais.
E no longo prazo? A própria ideia de “saber programar” pode mudar totalmente. Desenvolvedores terão uma nova função, enquanto a IA cuida de toda a parte técnica. O foco humano será na visão a longo prazo, nas decisões estratégicas e na experiência do usuário.
Vibe coding é mais do que uma tendência, é a nova realidade
Criar produtos digitais deixou de ser um processo restrito a especialistas. O vibe coding marcou uma mudança de paradigma na forma como o ser humano desenvolve aplicativos, sites e ferramentas. No lugar da barreira técnica, de custo e tempo elevado de aprendizagem, entra uma conversa natural com a inteligência artificial, que resulta em ganho de tempo e eficiência.
Assim, mais do que uma simples tendência, o vibe coding representa uma forma nova de pensar o desenvolvimento digital, combinando acessibilidade, dinamismo e criatividade autoral.
Portanto, se você tem uma ideia na cabeça, talvez seja hora de colocá-la em prática. Plataformas como o Hostinger Horizons estão aí para transformar comandos em projetos reais — com agilidade, naturalidade e sem complicações técnicas.
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