Pela primeira vez cientistas identificaram uma estrutura magnética sem precedentes no planeta

Cientistas identificaram um switchback magnético na região externa da magnetosfera terrestre

(Getty Images/fotograzia)
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Bárbara Castro

Redatora
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Bárbara Castro

Redatora

Jornalista com pós-graduação em Cinema que passava as tardes vendo Cartoon Network e History Channel quando criança. Coleciona vinis, CDs e jogos do Nintendo DS e 3DS (e estantes que não cabem mais livros). A primeira memória com um computador é de ter machucado o dedo em uma ventoinha enquanto um de seus pais estava montando um PC.

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Cientistas identificaram uma estrutura inédita na fronteira do planeta. Trata-se do switchback magnético que ajuda a estudar a interação entre ondas solar e terrestre e o clima espacial. 

Publicado na Eos e Journal of Geophysical Research: Space Physics, cientistas identificaram uma estrutura do tipo switchback magnético — uma alteração na direção das ondas magnéticas — na região externa da magnetosfera terrestre.

Além da novidade, essa descoberta pode ajudar pesquisas futuras do assunto e especialmente a compreensão do intercâmbio entre o vento solar e o campo magnético da Terra e a previsão de tempestades geomagnéticas e auroras.

Essa observação também se trata da primeira vez que algo do tipo acontece fora do ambiente solar, que normalmente ocorre na coroa solar. Ademais, a pesquisa sugere  que os switchbacks surgiram não apenas perto do Sol, mas também onde o vento solar encontra o campo magnético de um planeta. 

(Getty Images/Noppawat Tom Charoenspin) Aurora boreal (Getty Images/Noppawat Tom Charoensinphon)

Na Terra, o fenômeno surgiu na fronteira dos ventos solares e a magnetosfera, com cientistas apontando a presença de plasma desses ventos e também vindo de dentro da magnetosfera. Essa mistura de plasmas pode acarretar na formação de tempestades geomagnéticas e auroras que também podem afetar os sistemas de comunicação da Terra temporariamente.

Essa descoberta também ajuda a ciência no quesito da observação, já que agora que é possível estudar na Terra, a pesquisa não precisará se concentrar apenas no Sol e expor sondas a altos níveis de temperatura e radiação.

Capa da matéria: fotograzia

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