A Nothing apresentou oficialmente seu novo topo de linha: o Phone (3). Depois de lançar o Phone 1 como um intermediário e o Phone 2 como um modelo intermediário premium, a marca agora aposta em um modelo de categoria flagship, com especificações mais robustas e foco em entregar uma experiência completa. Enquanto o review completo ainda não saiu, reunimos aqui as primeiras impressões sobre o celular mais ambicioso da Nothing até agora.
O Nothing Phone (3) vem com tela AMOLED LTPO de 6,67 polegadas, resolução Full HD+ e taxa de atualização adaptativa de até 120 Hz, com brilho máximo de 4.500 nits. O processador é o Snapdragon 8s Gen 4, acompanhado por 12 GB ou 16 GB de RAM e opções de 256 GB ou 512 GB de armazenamento UFS 4.0.
A bateria tem 5.150 mAh, com carregamento rápido de 65 W, sem fio de 15 W e recarga reversa. O conjunto de câmeras inclui três sensores traseiros de 50 MP: principal com OIS, periscópio com zoom óptico de 3x e digital de até 60x, e uma ultrawide com campo de visão de 114°. A câmera frontal também tem 50 MP.
O sistema é o Android 15 com a interface Nothing OS 3.5, com promessa de 5 anos de atualizações de sistema e 7 anos de segurança. O modelo traz ainda a Glyph Matrix com 489 LEDs interativos, suporte a Wi-Fi 7, Bluetooth 6.0, resistência IP68, dual SIM (nano + eSIM) e corpo nas cores branco ou preto.
Diferente, muito diferente mesmo

A Nothing é uma das poucas empresas que ainda tenta se destacar em um ponto que há anos é deixado em segundo plano pela concorrência: o design. A filosofia de “tornar a tecnologia divertida de novo” aparece em um dos visuais mais únicos e excêntricos do mercado — e, com o Phone (3), isso foi levado um passo além.
A unidade de review já está com a equipe, mas, para estas primeiras impressões, a Nothing só permitiu que a gente testasse os modelos do estande. Não são as melhores condições para fazer as fotos que o aparelho merece, mas já dá pra adiantar: pessoalmente, o celular impressiona.
A traseira continua apostando nas transparências — embora o que aparece por baixo não sejam os componentes reais, e sim um design cuidadosamente projetado. A parte de cima do aparelho, porém, está mais caótica do que nunca. A Glyph Matrix (aquele círculo iluminado do lado direito), o flash e a lente teleobjetiva estão todos ali, mas sem uma organização clara.

Um dos aspectos que mais chama atenção é a disposição das câmeras. No ano passado, o visual lembrava bastante os iPhones. Agora, não lembra absolutamente nada — porque nunca vimos nada parecido. É estranho, assimétrico e leva um tempo até o olhar se acostumar com essa proposta ousada. Mas o objetivo do celular é claro: chamar atenção.
Ainda vamos testar essa função com mais profundidade e explicaremos tudo direitinho no review completo, mas a Glyph Matrix já promete. Trata-se de uma tela circular de micro-LED posicionada no canto superior direito da traseira. Segundo a Nothing, ela foi criada para reduzir o uso da tela principal, exibindo informações essenciais de forma mais eficiente.
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