Sean Penn admite se sentir “miserável” nos sets há 15 anos: tudo mudou depois do segundo Oscar

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Sofia Bedeschi

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Sofia Bedeschi

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Jornalista com mais de 5 anos de experiência, gamer desde os 6 e criadora de comunidades desde os tempos do fã-clube da Beyoncé. Hoje, lidero uma rede gigante de mulheres apaixonadas por e-Sports. Amo escrever, pesquisar, criar narrativas que fazem sentido e perguntar “por quê?” até achar uma resposta boa (ou abrir mais perguntas ainda).

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O nome dele já não costuma aparecer em projetos muito badalados, mas isso não significa que tenha se aposentado. Desde o começo dos anos 80, Sean Penn construiu uma longa trajetória, mas tudo mudou depois de sua participação em Milk, filme que marcou o início de sua presença cada vez mais rara diante das câmeras.

Segundo o próprio artista, em entrevista ao New York Times, nos últimos 15 anos ele tem se sentido “miserável nos sets de filmagem”. Isso desde a estreia do filme dirigido por Gus Van Sant, que lhe rendeu o segundo Oscar de melhor ator.

“Eu me sentia como um ator que faz o papel principal, é conhecido, bem pago, ocupa uma posição de liderança em um filme e precisa aparecer cheio de energia, quase como um guarda-costas do diretor. Eu estava fingindo enquanto fazia aquela merda, e isso é exaustivo.”

Vale lembrar que o longa conta a história de Harvey Milk e sua luta como ativista pelos direitos da comunidade gay nos Estados Unidos, até se tornar o primeiro homem abertamente homossexual a ocupar um cargo público no país. Apesar disso, Sean Penn afirmou que a gravação pouco lhe importou.

“O que eu pensava era: ‘Que horas são? Quando a gente termina?’. Eu só me certificava de que estava feito, mas não sabia como iria manter minha casa ou viajar sem problemas, ou coisas assim, se parasse.”


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Vale destacar que Penn diminuiu bastante o ritmo de trabalho em comparação com os anos 90 e o início dos anos 2000, quando chegou a atuar em até três filmes por ano. Exemplos disso são She’s So Lovely, The Game e U Turn, em 1997, e 21 Gramas, Sobre Meninos e Lobos (Mystic River) e It’s All About Love, em 2003.

Desde então, ele tem aparecido em poucas produções, mas nem por isso em projetos ruins. Basta lembrar de A Árvore da Vida (The Tree of Life), Licorice Pizza e Daddio. Sobre este último, ele disse que “podia ser uma boa experiência”, até mais do que no passado.

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Elogiado pela crítica, o filme passou por várias premiações e recebeu oito indicações ao Oscar, onde, claro, Penn conquistou sua segunda estatueta. Para quem quiser assistir Milk, ele está disponível para aluguel no Amazon Prime Video.

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