Que a Aston Martin seja um desastre em 2025 já parece quase inevitável, mas a equipe de Fernando Alonso na Fórmula 1 ainda se agarra a uma esperança: a próxima temporada. Com a mudança no regulamento e Adrian Newey à frente do projeto, alguns acreditam que a Aston Martin pode ser a grande surpresa de 2026. Outros não estão tão confiantes.
Um dos maiores passos que a Aston Martin vai dar é a troca dos motores Mercedes pelos da Honda. Uma decisão que, à primeira vista, parece arriscada, especialmente considerando os rumores que circulam no paddock.
Ainda assim, a equipe de Alonso tenta acalmar os ânimos com um velho mantra: "Você não vai vencer ninguém usando o material deles." O problema é que a McLaren já provou que isso não é bem assim.
McLaren desafia o mantra da Aston Martin
"Você não vai vencer ninguém usando o material deles." Esse é um dos velhos mantras da Fórmula 1, repetido recentemente por Bob Bell, atual diretor técnico executivo da Aston Martin. Ele tentou justificar a troca dos motores Mercedes pelos da Honda para a próxima temporada, mas o argumento não parece muito convincente.
Com o novo regulamento técnico que entra em vigor no ano que vem, os motores vão contar com mais potência elétrica, e todos os rumores no paddock indicam que a Mercedes está na frente nessa corrida. Assim como em 2014, isso pode garantir à equipe alemã uma vantagem decisiva – um golpe duro para a Aston Martin, que acabou de romper com eles.

"Muitas das peças que hoje recebemos da Mercedes como cliente vão deixar de ser fornecidas, e teremos que produzi-las internamente. A filosofia é que você nunca vai superar alguém usando o material deles, já que eles sempre terão uma vantagem. Mas nos prepararmos para ser uma equipe oficial é um desafio enorme – e também uma grande oportunidade", afirma Bob Bell.
O problema é que a Fórmula 1 não para de provar que é, sim, possível vencer alguém usando os motores deles. A McLaren está aí para mostrar isso – dominando o campeonato com mão de ferro, enquanto a Mercedes, sua fornecedora de motores, ocupa o segundo lugar entre os construtores, mas a uma distância gigantesca. A própria Red Bull já mostrou isso à Renault no passado.
Se você tem os melhores motores da Fórmula 1, contar com Adrian Newey para a parte aerodinâmica pode ser o diferencial. Mas se a Honda não conseguir alcançar o nível da Mercedes, nem mesmo um gênio como Newey vai conseguir compensar essa desvantagem mecânica só com aerodinâmica. E é aí que mora a grande incógnita da Aston Martin para 2026.
"Não consigo pensar em um fabricante de motores melhor que a Honda para começar em 2026", finaliza Bell. Resta saber se, desta vez, a Aston Martin acertou na escolha.
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