Qual você escolheria? Vídeo viral pergunta se você prefere um trabalho que paga R$ 1,3 milhão e é presencial ou outro que paga metade do valor, mas é remoto — a Geração Z tem uma opinião sobre isso

"O que vocês acham que acontece no escritório? Não é tão assustador assim"

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Vika Rosa

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Vika Rosa

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Jornalista com mais de 5 anos de experiência, cobrindo os mais diversos temas. Apaixonada por ciência, tecnologia e games.


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Um dilema profissional tomou conta das redes sociais após um vídeo da influenciadora Christina Najjar, conhecida como Tinx, viralizar no TikTok. A questão é direta: você aceitaria um emprego presencial com salário anual de US$ 240 mil (cerca de R$ 1,2 milhão) ou prefere receber exatamente a metade, US$ 120 mil, para trabalhar de forma totalmente remota?

Para a influenciadora, a hesitação em dobrar o salário apenas para frequentar um escritório indica que a pergunta provavelmente partiu da Geração Z. Ela defende que a vida corporativa "não é tão assustadora" e oferece chances de socialização, mas a seção de comentários e pesquisas recentes mostram que a realidade é bem mais complexa.

O preço da liberdade

Embora dobrar a renda pareça uma escolha óbvia para muitos, o movimento em direção ao trabalho remoto revelou que os profissionais estão atribuindo um valor monetário altíssimo à flexibilidade. 

Pesquisas indicam que 96% das pessoas aceitariam uma redução salarial para trabalhar de casa permanentemente. Surpreendentemente, um terço dos entrevistados estaria disposto a abrir mão de metade ou mais do seu pagamento para evitar o escritório.

Os motivos para escolher o salário menor variam conforme o perfil do trabalhador, mas em geral envolvem qualidade de vida (evitar deslocamentos estressantes e ambientes de trabalho tóxicos ou barulhentos), família (pais e cuidadores priorizam o tempo em casa, mesmo com uma renda reduzida) e saúde mental (muitos consideram que nenhum bônus financeiro compensa o esgotamento ou o risco de um burnout causado pela pressão do ambiente presencial.

Carreira vs. flexibilidade

A resistência ao retorno presencial é tão forte que nem mesmo ameaças à progressão na carreira parecem surtir efeito. No último ano, quase metade dos funcionários da Dell optou pelo trabalho remoto em tempo integral, mesmo cientes de que isso os impediria de receber promoções ou de se candidatar a novos cargos internos.

A discussão levada por Tinx destaca um choque geracional e cultural. Enquanto alguns veem o escritório como um lugar para "fazer amigos e passar o tempo", outros o enxergam como um obstáculo à produtividade e ao bem-estar.

No fim das contas, a decisão entre os US$ 240 mil e os US$ 120 mil depende de uma análise pessoal. É melhor investir mais tempo e se deslocar para ter mais dinheiro, ou você já recebe o suficiente e quer ter mais sossego?

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