Laura Vieira
RedatoraJornalista recém-formada, com experiência no Tribunal de Justiça, Alerj, jornal O Dia e como redatora em sites sobre pets e gastronomia. Gosta de ler, assistir filmes e séries e já passou boas horas construindo casas no The Sims.
O trágico acidente envolvendo o Titanic, um navio de passageiros britânico que se tornou famoso pelo naufrágio em 1912, é objeto de curiosidade no mundo todo. A curiosidade é tanta que em junho de 2023, a empresa OceanGate organizou uma expedição até o local onde o navio está naufragado para visitar seus destroços. No entanto, o que parecia apenas um passeio turístico diferenciado, tornou-se uma verdadeira tragédia, com a morte de todos os ocupantes a bordo do submersível turístico.
Agora, dois anos depois do ocorrido, um milionário quer se arriscar na expedição para conhecer o navio mais famoso do mundo. Será que dessa vez a visita vai dar certo? A seguir, confira mais detalhes sobre esse passeio turístico um tanto quanto arriscado.
Desastre do OceanGate: expedição resultou na morte de 5 pessoas
“A curiosidade matou o gato” é uma expressão muito popular no Brasil. Ela significa que muita curiosidade pode levar a situações perigosas e arriscadas, exatamente como aconteceu no desastre do OceanGate. No dia 18 de junho de 2023, um submersível operado pela OceanGate, apelidado de Titan, levou um grupo de 5 pessoas para explorar os destroços do navio no fundo do oceano atlântico, mais precisamente a 12.500 pés abaixo da superfície, o equivalente a 3.800 metros.
A essa profundidade, a pressão da água é impressionantemente alta, com cerca de 40 MPa, 390 vezes maior que a pressão da superfície. Essas características tornam o local extremamente perigoso e de difícil acesso. No entanto, mesmo diante do risco, os 5 “turistas” decidiram se aventurar nessa expedição.
Eram eles está Stockton Rush, diretor-executivo e co-fundador da OceanGate; Hamish Harding, presidente da Action Aviation; Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa considerado especialista no naufrágio do Titanic; e Shahzada Dawood, vice-presidente de um dos maiores conglomerados do Paquistão, e seu filho, Suleman Dawood, de 19 anos. Todos eles são milionários e tiveram que pagar a quantia de US$250 mil (R$1,19 milhão), por cada passageiro. Contudo, o que começou com um sonho, acabou terminando na morte dos 5 causada por uma implosão. A tragédia rendeu um documentário na plataforma de streaming Netflix.
Milionário quer se arriscar em nova expedição para visitar o Titanic
Apesar da experiência fatal, os empresários não desistiram de enviar outro submersível até o Titanic. A Triton Submarines, uma empresa americana que projeta submersíveis para exploração, anunciou que está desenvolvendo um novo submarino, o "Triton 4000/2 Abyssal Explorer", para realizar expedições aos destroços do Titanic.
No entanto, diferente do Titan, o submersível Triton tem um padrão muito mais alto. Ele foi projetado para atingir uma profundidade de até 4.000 mil metros, enquanto o Titan só poderia descer 1,3 metros. Além disso, o Triton tem casco de acrílico, diferente do Titan que era feito de fibra de vidro. Apesar de não ter muitas informações divulgadas acerca desse novo submersível, estima-se que tenha custado aproximadamente US$20 milhões e estará pronto ano que vem.
Mas quem arriscaria a vida para testar se o projeto deu certo ou não? Até o momento, não se sabe ao certo quem topou o desafio, mas com certeza será um bilionário. Afinal, o estimado é que essa nova viagem custe cerca US$ 10 milhões.
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