54% da Geração Z sofre de deslealdade crônica: jovens confirmam e ressaltam que o problema não é a IA

54% da Geração Z sofre de deslealdade crônica: jovens confirmam e ressaltam que o problema não é a IA
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Fabrício Mainenti

Redator

Em média, a Geração Z deixa um emprego depois de apenas um ano. em 2025, os jovens não pretendem mais "aguentar" alguns anos de sofrimento enquanto aguardam uma hipotética promoção; por quê? É isso que veremos.

Além dos clichês sobre a Geração Z: o que os números dizem

É um fato: os jovens de hoje estão deixando seus empregos muito mais cedo do que os mais velhos. No passado, as pessoas que iniciavam suas carreiras permaneciam entre dois e três anos na primeira empresa antes de seguirem adiante. A Geração Z, por outro lado, estagnou em uma média de 1,1 ano. Esse número é frequentemente mal compreendido. 

A maioria das pessoas acredita que os jovens perderam o gosto pelo esforço e pelo trabalho, que são extremamente desleais, que as coisas eram melhores antes e que tudo está "indo para o inferno". Essa análise não se sustenta.

Quando pesquisados ​​em estudos dedicados a essa questão, os jovens de 2025 articulam uma mensagem muito clara: eles não estão fugindo; estão seguindo em frente. No geral, os jovens estão mais do que nunca se recusando a se submeter a maus gestores e a ser leais a empresas prejudiciais. Hoje, eles buscam rápida ascensão profissional, significado em seus empregos e realização profissional.

De acordo com um estudo divulgado pela Randstad, 68% dos jovens que mudam de carreira afirmam ainda se sentir capazes de ter um bom desempenho em seus cargos anteriores. Em outras palavras, a decisão de sair não decorre do cansaço total ou da incapacidade de executar as tarefas necessárias. Segundo os envolvidos, decorre de um sentimento de desconexão entre o que o cargo permite e o que os novos funcionários aspiram.

Um sinal para as empresas: uma direção clara é necessária.

Os jovens não têm medo da IA, nem estão particularmente exigindo mais dinheiro. Eles simplesmente percebem que seus esforços são em vão: para subir na carreira, encontrar significado e progredir profissionalmente, eles precisam seguir em frente.

Essa atitude geracional tem consequências reais dentro das empresas. Muitas empresas não conseguem atender às expectativas de seus jovens recrutas e precisam suportar uma rotatividade significativa (referente à taxa de renovação de pessoal). 

Vale ressaltar que empresas que oferecem oportunidades reais de crescimento (treinamento, responsabilidades tangíveis, perspectivas futuras claras) têm muito mais sucesso em reter jovens da Geração Z. Empregadores, vocês foram avisados.

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