Um futuro com salários de seis dígitos no espaço para a geração Z? Essa não é a trama de um filme, mas a ousada previsão de Sam Altman, CEO da OpenAI. E pode acontecer muito antes do que a gente imagina!
Num mundo em que a inteligência artificial desafia certezas e levanta dúvidas sobre o futuro de muitas profissões, a geração Z enfrenta uma verdadeira crise existencial. Qual faculdade escolher? Que carreira seguir, se quase tudo parece poder ser automatizado?
É nesse cenário de incerteza que Sam Altman, a mente por trás do ChatGPT e um dos principais nomes da revolução da IA, surpreende ao ir na direção oposta do discurso alarmista. Em vez de prever um colapso, ele pinta um futuro incrivelmente otimista, onde os jovens de hoje não serão vítimas da inteligência artificial, mas protagonistas de uma nova era dourada.
Da universidade para o foguete
Imagine a cena: estamos em 2035. Um jovem recém-formado sai da universidade, não para procurar um emprego em um escritório, mas para embarcar em uma nave rumo ao espaço. Parece ficção? Para Sam Altman, não.
Em uma entrevista à jornalista Cleo Abram, ele traçou um futuro surpreendente:
“Em 2035, esse jovem formado, se ainda estiver indo para a universidade, pode muito bem embarcar numa missão para explorar o sistema solar, num trabalho completamente novo, empolgante, super bem pago e super interessante.”
Longe de ser um delírio de bilionário, essa visão se apoia em tendências reais. A NASA, por exemplo, já tem planos concretos de enviar humanos a Marte na década de 2030. E o setor aeroespacial vive um boom. Segundo o Bureau of Labor Statistics, a profissão de engenheiro aeroespacial cresce acima da média nos EUA e paga mais de 130 mil dólares por ano.
Altman chega a dizer que sente inveja dos jovens de hoje:
“Se eu tivesse 22 anos hoje e estivesse saindo da faculdade, me sentiria o cara mais sortudo da história.”
IA é o futuro dos empregos?
Mas antes de sonhar com salários astronômicos e gravidade zero, é bom manter os pés no chão. Sam Altman não nega o impacto da IA: algumas profissões vão, sim, desaparecer. “É o elefante na sala”, admite. Ainda assim, ele não está sozinho na visão de que, apesar das perdas, o saldo pode ser incrivelmente positivo.
Bill Gates, Jensen Huang e o futuro (bem mais leve) do trabalho
Bill Gates, cofundador da Microsoft, acredita que a inteligência artificial pode nos libertar do trabalho pesado a ponto de reduzir drasticamente a carga horária. Em sua participação no Tonight Show, ele levantou a provocação:
“Como serão os empregos no futuro? Devemos trabalhar só dois ou três dias por semana?”
Já Jensen Huang, o carismático CEO da Nvidia, vê a IA como uma aliada poderosa. Em entrevista ao podcast Huge Conversations, ele contou que não se sente ameaçado — muito pelo contrário:
“Estou cercado de pessoas sobre-humanas e de uma superinteligência (...) e, mesmo assim, nunca pensei por um segundo que eu não era mais necessário.”
Para ele, a questão não é substituir o ser humano, mas ampliá-lo.
Empresas bilionárias comandadas por uma única pessoa
Se a ideia de explorar o espaço ainda parece distante, a revolução proposta por Sam Altman já tem impactos bem mais próximos. Com a chegada de modelos como o GPT-5, ele acredita que qualquer pessoa agora tem, literalmente no bolso, algo comparável a uma “equipe de especialistas com doutorado”.
O que isso muda? Tudo. Altman prevê que uma única pessoa, com uma boa ideia e domínio das ferramentas de IA, pode criar uma empresa bilionária — sozinha.
“Hoje, provavelmente já é possível criar uma empresa unipessoal que valerá mais de um bilhão de dólares e, mais importante ainda, que vai oferecer um produto ou serviço extraordinário para o mundo. É insano.”
Mark Cuban, outro grande nome da tecnologia, vai ainda além. Para ele, a inteligência artificial pode gerar o primeiro trilionário da história — e essa pessoa pode surgir de um lugar totalmente inesperado. Foi o que afirmou em entrevista ao podcast High Performance.
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