Metade da América Latina e mais: MediaTek se consolida na liderança de processadores em nosso continente

Empresa fecha 2025 com quase 50% do mercado brasileiro e mais da metade de toda a América Latina e já planeja um 2026 com foco em IA, eficiência e parcerias estratégicas

Crédito de imagem: MediaTek
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João Paes

Redator
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João Paes

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Escreve sobre tecnologia, games e cultura pop há mais de 10 anos, tendo se interessado por tudo isso desde que abriu o primeiro computador (há muito mais de 10 anos). 

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A MediaTek encerrou 2025 como se estivesse marcando território com bandeira própria: números novos, mas a mensagem antiga: ela domina o mercado de processadores para smartphones no Brasil e na América Latina. E domina com folga. Durante o encontro anual de fim de ano com a imprensa, a empresa detalhou o tamanho desse avanço e deu dicas do que teremos no futuro.

Segundo a IDC, a companhia saltou de 39,2% para 49,2% de participação no mercado brasileiro entre o terceiro trimestre de 2024 e o mesmo período de 2025. Ou seja, praticamente metade dos celulares vendidos por aqui saíram de fábrica com um chip MediaTek no bolso. Na América Latina, o cenário é ainda mais simbólico: 52,7% de market share, consolidando uma liderança que agora ultrapassa a barreira simbólica da metade do continente.

No palco do evento, quem abriu a conversa foi Samir Vani, diretor de desenvolvimento de negócios para a América Latina, que não economizou no otimismo: “É um ótimo resultado e mostra a força do nosso portfólio”, disse. O comentário ganhou reforço de Russ Mestechkin, vice-presidente adjunto de vendas e desenvolvimento de negócios das Américas e da Europa, que lembrou que, no mesmo período, a empresa repetiu o bom desempenho em escala global, onde também é líder com 37,6% do mercado.

A estratégia para chegar lá passa por uma aposta que virou mantra no setor: IA embarcada, desempenho bruto e eficiência energética. Mestechkin reforçou que a nova geração de processadores veio justamente para entregar isso — chips que aguentam rodar recursos de inteligência artificial sem drenar a bateria ou transformar o celular em uma chapa quente.

E se há uma marca que ajuda a amplificar essa parceria no Brasil, é a Xiaomi. Tanto que a empresa foi um dos destaques do encontro, especialmente por causa da nova linha Xiaomi 15T. Luciano Barbosa, head de operações do Grupo DL (que cuida da distribuição da marca no Brasil), lembrou que os novos modelos chegam equipados com o Dimensity 9400+ (no 15T Pro) e o Dimensity 8400-Ultra (no 15T), dois chips que ajudam a explicar por que os smartphones da fabricante seguem firmes no topo da preferência nacional quando o assunto é desempenho por real investido.

Para 2026, a MediaTek promete acelerar ainda mais. IA mais presente em tarefas do dia a dia, chips melhores para jogos e foco em eficiência térmica devem guiar os próximos anúncios — que não devem ser poucos.


Crédito de imagem: MediaTek


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