Laura Vieira
RedatoraJornalista recém-formada, com experiência no Tribunal de Justiça, Alerj, jornal O Dia e como redatora em sites sobre pets e gastronomia. Gosta de ler, assistir filmes e séries e já passou boas horas construindo casas no The Sims.
De uns anos para cá, foram criados vários dispositivos com acesso remoto à internet. É o caso da Alexa, uma assistente virtual desenvolvida pela Amazon que interage por voz para realizar tarefas diárias, e os aspiradores robôs, dispositivos que limpam o chão automaticamente, funcionando a partir de sensores e algoritmos de inteligência artificial para mapear o ambiente e desviar de obstáculos. Apesar de serem super práticos e eficientes no dia a dia, diversos proprietários de aspiradores-robô da marca chinesa Ecovacs Deebot X2 relataram ter sido hackeados em outubro do ano passado. O fato levantou um assunto importante: será que esses equipamentos são mesmo seguros?
Consumidores relatam que aspiradores robôs foram hackeados
Nos Estados Unidos, vários donos de aspiradores-robôs relataram episódios assustadores nos últimos meses. Segundo eles, os aparelhos da marca Ecovacs Deebot X2 começaram a se mover sozinhos, além de emitir xingamentos pelos alto-falantes e até seguir animais de estimação pela casa. Em alguns casos, os consumidores perceberam que alguém havia acessado a câmera e o microfone dos aparelhos, conseguindo espionar o interior das residências em tempo real. As falhas de segurança vinham sendo apontadas por especialistas, incluindo problemas no sistema de PIN e na conexão Bluetooth. Mesmo assim, muitos consumidores descobriram as invasões apenas quando os ataques já estavam acontecendo dentro de casa.
Aspiradores robôs são seguros?
Mas afinal, o que será que provocou a invasão de hackers no dispositivo? A especulação é que os ataques tenham ocorrido por meio de senhas reutilizadas em outros sites e brechas que facilitam o acesso indevido aos dispositivos. Isso significa que, embora esses aparelhos tragam praticidade ao dia a dia, também podem oferecer risco de invasores digitais. A recomendação para evitar que isso aconteça é que os usuários mantenham os softwares sempre atualizados, usem senhas exclusivas e fiquem atentos a comportamentos estranhos dos robôs.
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