Spotify aumenta o preço pela segunda vez na sua história: ouvir música sem anúncios fica, a partir de agora, bem mais caro

O aumento atinge todos os planos, sendo o ajuste mais significativo no plano premium familiar. A mudança já está valendo tanto para novos assinantes quanto para os antigos.

Spotify mudanças de plano valor assinatura. Imagem: Xataka
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Sofia Bedeschi

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Sofia Bedeschi

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Jornalista com mais de 5 anos de experiência, gamer desde os 6 e criadora de comunidades desde os tempos do fã-clube da Beyoncé. Hoje, lidero uma rede gigante de mulheres apaixonadas por e-Sports. Amo escrever, pesquisar, criar narrativas que fazem sentido e perguntar “por quê?” até achar uma resposta boa (ou abrir mais perguntas ainda).

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Spotify anunciou um novo reajuste nos preços dos seus planos no Brasil, o segundo aumento desde 2023. A plataforma de streaming, que manteve os valores estáveis por anos, volta a pesar no bolso dos assinantes. A partir de setembro, ouvir música sem anúncios vai custar mais caro, com aumentos que chegam a 17% no plano Família e impactam também os planos Individual, Duo e Estudante.

O aumento

O plano individual, que custava R$ 21,90 por mês, passará a custar R$ 23,90, um reajuste de 9,1%. O plano Família foi o que mais pesou no bolso, saltando de R$ 34,90 para R$ 40,90 mensais, um aumento de 17,2%. Em apenas dois anos, a assinatura individual já acumula R$ 2 a mais no valor mensal.

O destaque negativo vai para o plano Família, que agora ultrapassa a barreira psicológica dos R$ 40. Vale lembrar que, pelo menos na teoria, esse plano é destinado apenas a pessoas que moram no mesmo endereço, e não para ser compartilhado livremente entre amigos.

E o que motivou esse aumento?

Segundo o Spotify, o objetivo é “seguir inovando na oferta de produtos e recursos, entregando a melhor experiência aos usuários”. Mas o reajuste não veio acompanhado de novas funcionalidades ou vantagens adicionais. A decisão aparece em um momento estratégico para a empresa, que em 2024 registrou seu primeiro ano de lucro.

Para manter a rentabilidade e alcançar a meta ambiciosa de chegar a um bilhão de usuários pagantes, o Spotify aposta em diferentes frentes. O aumento nos preços é uma delas, mas a empresa também planeja investir em planos premium com áudio em alta definição (ainda sem previsão de lançamento), no uso de inteligência artificial e, principalmente, na possível expansão dos audiolivros para Espanha e América Latina.

Talvez, no futuro, esse reajuste de preços venha acompanhado da inclusão dos audiolivros no catálogo, mas por enquanto, resta esperar.

A situação do Spotify

Atualmente, a plataforma conta com 678 milhões de usuários, sendo 268 milhões pagantes. Só na Europa, são mais de 100 milhões de assinantes, número três vezes maior do que os de Apple Music ou Amazon Music. O desafio é que, ao contrário dessas concorrentes, que têm outras fontes de receita robustas, o Spotify depende quase exclusivamente do que arrecada com suas assinaturas.

Além disso, muitos artistas reclamam que ganham pouco com as reproduções de suas músicas no Spotify.

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