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Mudança aprovada pelo governo vai aumentar as taxas sobre saque em caixas eletrônicos

Bancos argentinos impõe novos limites e tarifas para saques a partir de setembro, em meio ao avanço das carteiras digitais e à tentativa de organizar a circulação de dinheiro físico

Pessoa fazendo saque no caixa eletrônico. Créditos: banco de imagens
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Laura Vieira

Redatora
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Laura Vieira

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Jornalista recém-formada, com experiência no Tribunal de Justiça, Alerj, jornal O Dia e como redatora em sites sobre pets e gastronomia. Gosta de ler, assistir filmes e séries e já passou boas horas construindo casas no The Sims.

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Os caixas eletrônicos, que durante muitos anos foram a principal forma de acesso a dinheiro em espécie, estão passando por mudanças na Argentina. A partir de setembro, os principais bancos do país vão aplicar novos limites de saque e cobrar tarifas mais altas quando a retirada for realizada em terminais de outras instituições. A medida, autorizada pelo Banco Central da República Argentina, reflete a transformação digital do sistema financeiro do país e busca incentivar a centralização dos serviços dentro das plataformas dos próprios bancos.

Bancos argentinos impõe novos limites para saques

Com a nova medida adotada pelos bancos argentinos, os valores máximos de saque vão variar de acordo com cada banco e o perfil do cliente. No Banco Nación, por exemplo, é possível retirar até 150 mil pesos por dia nos terminais, chegando a 500 mil quando a transação é feita pelo aplicativo BNA+ ou via internet banking. Já instituições privadas, como Santander e Galicia, oferecem limites bem mais altos, que podem superar 1 milhão de pesos, especialmente para clientes premium e empresas.

Saques em bancos diferentes saem mais caros para o cliente

Outra mudança que afeta diretamente os clientes é o aumento das tarifas quando o saque é feito em caixas de outros bancos ou redes, como Banelco e Link. As taxas, que antes eram simbólicas, agora podem chegar a 5 mil pesos por operação. O objetivo, segundo as autoridades financeiras, é compensar os custos operacionais e estimular que os clientes concentrem suas transações nos canais próprios de cada instituição.

Transações digitais crescem e reduzem uso de dinheiro físico

A decisão de rever os limites e aumentar os custos também está ligada à popularização das carteiras digitais no país. Plataformas como Mercado Pago e Cuenta DNI, por exemplo, já se tornaram parte do cotidiano e das transações dos argentinos, reduzindo a dependência do dinheiro em espécie. Com isso, os bancos veem a chance de acelerar a transição para os meios digitais, ao mesmo tempo em que organizam melhor a circulação de dinheiro em um contexto de inflação e desafios econômicos.


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