Laura Vieira
RedatoraJornalista recém-formada, com experiência no Tribunal de Justiça, Alerj, jornal O Dia e como redatora em sites sobre pets e gastronomia. Gosta de ler, assistir filmes e séries e já passou boas horas construindo casas no The Sims.
Um médico brasileiro entrou para o Guinness Book ao realizar uma cirurgia inédita na medicina, operando um paciente a cerca de 12 mil quilômetros de distância. A telecirurgia foi feita recentemente e conectou, em tempo real, um hospital no Kuwait, país localizado no Oriente Médio, a outro no Paraná, no Brasil.
O procedimento, voltado ao tratamento de uma hérnia inguinal, estabeleceu o recorde mundial de maior distância já registrada entre médico e paciente em uma operação desse tipo e marca um avanço no uso da tecnologia na medicina, com impactos em pesquisa, ensino e acesso a tratamentos especializados.
Médico brasileiro realiza telecirurgia e quebra recorde mundial
O procedimento realizado por telecirurgia, a uma distância de 12 mil quilômetros um do outro, não chama atenção apenas pela modernidade tecnológica, mas por nunca antes um procedimento médico ter sido realizado com tanta distância física entre o cirurgião e o paciente. Do outro lado do mundo, o médico brasileiro, Dr. Leandro Totti Cavazzola, comandou a operação por meio de sistemas de telecirurgia, que permitem o controle preciso de instrumentos cirúrgicos à distância.
Um dos principais desafios de uma cirurgia como essa é garantir que o tempo de resposta entre os comandos do médico e os movimentos do robô seja mínimo, evitando atrasos que poderiam comprometer a segurança do paciente. Todo o processo foi acompanhado, documentado e posteriormente reconhecido oficialmente pelo Guinness World Records como a maior telecirurgia já registrada.
Brasil avança na cirurgia a distância com robótica
O recorde representa um avanço na medicina brasileira, que já realizou sua primeira telecirurgia robótica e vem investindo no desenvolvimento e na aplicação de robôs cirúrgicos controlados remotamente. Esses equipamentos reproduzem com precisão os movimentos do cirurgião e permitem procedimentos minimamente invasivos, mesmo a grandes distâncias. No futuro, essa tecnologia pode ajudar a levar cirurgias complexas a locais que hoje não contam com especialistas, sendo uma alternativa para ampliar o acesso e reduzir desigualdades no atendimento médico.
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