Isolada há mais de 10 anos em uma caverna na China, esta monja só tem a companhia de estátuas budistas

História do templo pode ser traçada desde ao período dos Três Reinos

Reprodução/Qingyunji
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Bárbara Castro

Redatora
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Bárbara Castro

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Jornalista com pós-graduação em Cinema que passava as tardes vendo Cartoon Network e History Channel quando criança. Coleciona vinis, CDs e jogos do Nintendo DS e 3DS (e estantes que não cabem mais livros). A primeira memória com um computador é de ter machucado o dedo em uma ventoinha enquanto um de seus pais estava montando um PC.

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Em Anshun, na região de Guizhou, na China, é possível achar um templo no meio de uma montanha. Ali, uma monja vive sozinha há mais de 10 anos cuidando das estátuas e do local, com apenas algumas visitas no ano. 

Com uma vista impressionante, este templo fica localizado em uma montanha, acessada por escadas de pedra que passam por uma pequena casa (também em uma caverna) e escadas. 

Segundo o que se conta, a história do templo pode ser traçada até o período dos Três Reinos, quando o fim da Dinastia Han colocou a China em um completo caos político. Meng Huo, líder na região de Nanzhong, no estado de Shu Han, teria usado a caverna para estocar comida durante conflitos. Anos depois, seu descendente, Meng You, foi atacado por um exército inimigo e salvo por dois monges. Em gratidão, You teria dado a caverna para eles. Hoje, esta caverna é ocupada por um templo há mais de 800 anos.

Nele, vive sozinha a Mestre Shi, uma monja de 70 anos que há mais de 10 anos limpa, cozinha e tem tudo que precisa no local. Suas únicas companhias, quando não são peregrinos ou turistas, são estátuas de Buddha e outras figuras do budismo e taoismo. 

"Quanto mais tempo fico, mais sou feliz", diz ela no vídeo de Qingyunji. 

Capa da matéria: Reprodução/Qingyunji

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