Os idosos e 28% da Geração Z têm algo em comum: acreditam que o banco pede senha pelo WhatsApp

57% dos integrantes da Geração Z reconhecem saber muito pouco sobre cibersegurança e apenas 33,2% dos menores de 30 anos seguem os conselhos do próprio banco

GenZ / Imagem: Kylethenomad
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Victor Bianchin

Redator
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Victor Bianchin é jornalista.

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Não é a primeira vez que vem à tona a brecha digital da Geração Z. Apesar de ser uma geração criada em meio à tecnologia, suas capacidades para aproveitá-la ou conviver com ela deixam tanto a desejar quanto no caso dos idosos. Prova disso são os dados revelados por uma pesquisa da Confederação Espanhola de Caixas de Poupança (CECA).

A associação realizou um questionário voltado à cibersegurança, no qual perguntou a jovens entre 18 e 29 anos sobre o tema. Entre todos os entrevistados, 57% dos integrantes da Geração Z reconheceram ter pouco conhecimento na área.

A brecha digital da Geração Z

São bem conhecidos os golpes em que, por meio de ligações telefônicas ou mensagens SMS, os mais velhos são manipulados e convencidos a fornecer dados específicos que permitem aos cibercriminosos acessar suas informações. Para gerações que não estão familiarizadas com o funcionamento desse tipo de fraude, essa possibilidade é até compreensível. No caso da Geração Z, nem tanto.

Na mesma pesquisa, constatou-se que 28% dos jovens acreditam que seu banco pode entrar em contato por canais não oficiais, como mensagens SMS, e-mails e até mensagens de WhatsApp, para realizar operações nas quais são solicitadas senhas ou dados sensíveis.

Apesar de os bancos repetirem exaustivamente que nunca pedirão esses dados, a pesquisa revela que os menores de 30 anos são os que menos seguem os conselhos de sua instituição bancária, com apenas 33,2% aderindo às orientações. Em contrapartida, entre os maiores de 65 anos, 66% seguem as recomendações.

Caso ainda haja alguma dúvida, nunca forneça dados como códigos de confirmação ou informações de conta. Se precisar realizar uma verificação, acesse o portal diretamente digitando o endereço habitual no navegador, e não por meio de um link (que pode ser fraudulento). Evite abrir anexos desconhecidos e desconfie de qualquer situação que envolva urgência para agir. Em caso de dúvida, a opção mais segura é entrar em contato diretamente com a instituição bancária para garantir sua segurança.

Imagem | Kylethenomad

Este texto foi traduzido/adaptado do site 3D Juegos.


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