Por mais que raios e relâmpagos sejam comuns principalmente em temporais, há uma imensidão de tipos dessa descarga elétrica que acontecem em circunstâncias bem específicas, como, por exemplo, ela não tocar o chão e, sim, ir para o céu.
Estamos falando dos "gigantic jets" ou "jatos gigantes", um fenômeno peculiar que só foi observado e estudado há 25 anos. Ele ocorre principalmente durante tempestades e se estendem para cima em direção à ionosfera da Terra, em um raio de coloração vermelha, azul e branca.
Para que ela "fuja" para cima e não em direção ao chão, esses jatos se formam na intranuvem entre as regiões de carga negativa média e positiva superior na nuvem de tempestade.
Poucas vezes conseguimos observar este fenômeno, mas uma das imagens mais famosas e conhecidas foi tirada pela astronauta Nicole Ayers a borda da Estação Espacial Internacional em julho deste ano (foto da capa).
Outra delas foi tirada no Observatório Gemini (norte), no Havaí, em julho de 2017:
Esse tipo de relâmpago faz parte do Evento Luminoso Transitório (TLE), também conhecido como Relâmpagos na alta atmosfera ou relâmpagos na ionosfera, que ocorrem bem acima das altitudes normais de raios e nuvens de tempestade e é de duração extremamente curta.
Capa da matéria: Reprodução/NASA
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