Tarde demais? Cientistas alertam que o planeta está prestes a ultrapassar limites climáticos irreversíveis

Recifes de coral já estão no limite e cientistas acreditam que as calotas polares já são irrecuperáveis

Getty Images/Kevin Schafer
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Bárbara Castro

Redatora
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Bárbara Castro

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Jornalista com pós-graduação em Cinema que passava as tardes vendo Cartoon Network e History Channel quando criança. Coleciona vinis, CDs e jogos do Nintendo DS e 3DS (e estantes que não cabem mais livros). A primeira memória com um computador é de ter machucado o dedo em uma ventoinha enquanto um de seus pais estava montando um PC.

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Cientistas da Universidade de Frankfurt emitiram um alerta drástico sobre o rumo do planeta, dizendo que já estamos vivendo "o limite" do começo do fim. 

"As consequências devastadoras que surgem quando os pontos de inflexão climáticos são ultrapassados ​​representam uma enorme ameaça para as nossas sociedades. Existe até o risco de que a inflexão de um sistema climático possa desencadear ou acelerar a inflexão de outros. Esse risco aumenta significativamente quando o limite de 1,5°C é ultrapassado," disse Nico Wunderling, professor de Ciências Computacionais do Sistema Terrestre no Centro de Estudos Computacionais Críticos da Universidade Goethe (C3S) e pesquisador do Instituto de Pesquisa Senckenberg de Frankfurt no Relatório Global sobre Pontos de Inflexão 2025

Conforme o relatório, cientistas identificaram cerca de duas dezenas de partes do sistema climático global que poderiam atingir pontos de inflexão. Uma delas são os recifes de coral que já estão no limite, se é que já não passaram do limite. Além disso, a temperatura da Terra aumentará 1,5ºC nos próximos anos e marcará o ponto que diversos sistemas do planeta vão entrar em colapso. Uma delas é o derretimento das calotas polares, aumentando consequentemente o nível dos oceanos e mudando totalmente o ecossistema dos polos e sua fauna e flora. 

Entre outros problemas que surgirão será possivelmente a transformação da floresta amazônica em uma vegetação totalmente diferente (uma savana) e a circulação do oceano atlântico pode ajudar a diminuir ainda mais as temperaturas na Europa. 

Capa da matéria: Getty Images/Kevin Schafer

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