O que é o Metaverso?
Em 2021, o Facebook foi renomeado para Meta e a empresa redirecionou seu foco para o chamado Metaverso. Segundo a Bloomberg, Zuckerberg afirmou: "Seremos o Metaverso primeiro, não o Facebook". Na prática, trata-se de uma plataforma de realidade virtual da Meta onde as pessoas podem colaborar, jogar e se comunicar umas com as outras.
No início de 2025, a Meta deixou claro: ou a Meta teria sucesso junta, ou a empresa fracassaria e entraria para a história.
Desde o início de 2021, no entanto, o projeto acumulou prejuízos de mais de US$ 70 bilhões (cerca de R$ 382,5 bilhões), tornando-se um dos empreendimentos mais deficitários da indústria de tecnologia, de acordo com a Bloomberg.
Os principais problemas apontados foram a falta de conteúdo atraente, problemas de usabilidade e o baixo número de usuários. Mesmo após anos de desenvolvimento, o Metaverso oferece, principalmente, conteúdo de nicho, como o Horizon Worlds, um playground virtual, segundo a Fortune. Contudo, nem mesmo este é considerado uma verdadeira alternativa aos smartphones.
Cortes no orçamento e demissões são iminentes
Quais serão as consequências para Mark Zuckerberg?
De acordo com a Bloomberg, cortes de 30% no orçamento estão planejados, e muitos funcionários podem ser demitidos já em janeiro de 2026. Espera-se que a redução orçamentária afete todas as divisões de realidade virtual, como a fabricante do hardware dos headsets Oculus Quest, bem como as divisões de software que operam, por exemplo, o Horizon Worlds.
Após o anúncio, as ações da Meta subiram cerca de 4% na última quinta-feira, 4 de dezembro de 2025, o que pode indicar aprovação dos investidores (via fortune.com). Os investidores vêm observando há anos que o Metaverso incorre em custos excessivos sem apresentar resultados significativos.
Inteligência artificial é o foco
O que vem a seguir?
Embora a Meta não pretenda encerrar o Metaverso, a empresa planeja redirecionar seus recursos para outros projetos. Acima de tudo, a inteligência artificial será promovida. Os investimentos podem fluir para os óculos de IA da Ray-Ban, já que, segundo Zuckerberg, suas vendas triplicaram no ano passado (via uploadvr.com). Mas os jovens estão céticos em relação a essa alternativa aos smartphones. Muitos rejeitam esses óculos, e com razão.
A Meta está, portanto, focando cada vez mais em IA. A empresa já investiu em IA no passado, principalmente para utilizá-la de forma mais abrangente nas redes sociais. O objetivo era usar a IA para criar conteúdo direcionado e personalizado para os usuários: Mark Zuckerberg está ansioso para trazer ainda mais conteúdo gerado por IA para o seu feed de redes sociais.
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