Esqueça o ChatGPT: o novo aviso da Arm é sobre a 'IA física' e coloca um prazo de validade na maioria dos empregos atuais

Ambientes industriais terão robôs e autômatos fazendo de tudo

Robôs com IA | Fonte: Getty Images
Sem comentários Facebook Twitter Flipboard E-mail
vika-rosa

Vika Rosa

Redatora
vika-rosa

Vika Rosa

Redatora

Jornalista com mais de 5 anos de experiência, cobrindo os mais diversos temas. Apaixonada por ciência, tecnologia e games.


97 publicaciones de Vika Rosa

O CEO da Arm, Rene Haas, fez uma previsão ousada sobre o futuro do trabalho, afirmando que a inteligência artificial física — robôs e autômatos equipados com IA avançada — substituirá a maioria dos trabalhadores de fábricas e armazéns em menos de uma década.

Haas argumentou que o fator principal que impede essa mudança hoje não é a tecnologia de IA, que já está em rápido desenvolvimento, mas sim o custo de produção de robôs e a falta de sistemas operacionais padronizados.

A chegada dos autômatos inteligentes

Segundo Haas, as fábricas e armazéns estão prestes a passar por uma transformação que mudará fundamentalmente a mão de obra humana.

A tecnologia de IA generativa está avançando a uma velocidade inédita, permitindo que os robôs não apenas repitam tarefas, mas também executem fluxos de trabalho complexos e se adaptem a ambientes dinâmicos e imprevisíveis. Em vez de exigir uma programação demorada para cada tarefa, a IA permitirá que os robôs aprendam, interajam e colaborem em ambientes reais.

A Arm, que desenvolve arquitetura de chips essenciais para smartphones e agora para IA, vê sua tecnologia no centro dessa revolução. A empresa aposta que a miniaturização e a eficiência energética dos chips de IA tornarão os robôs autônomos acessíveis e viáveis em larga escala.

O custo como barreira final

Haas argumenta que a barreira para a adoção em massa da IA física é estritamente econômica. A produção em massa de hardware robótico precisa cair para que o investimento se justifique em muitas indústrias.

A falta de uma plataforma de um software operacional universal para robôs (semelhante ao Windows ou Android) impede a rápida escalabilidade e a interoperabilidade entre diferentes fabricantes e tipos de máquinas.

Assim que esses desafios de custo e padronização forem superados, a previsão do CEO é que a substituição de trabalhadores humanos por autômatos inteligentes na maioria dos ambientes industriais ocorrerá em até dez anos.

Inicio