Cinza de ossos, hortelã e até xixi: como as pessoas faziam a higiene bucal antes da invenção da pasta de dente e da escova com cerdas de nylon

A escova de dentes que conhecemos hoje só surgiu em 1938, com cerdas de nylon

Mulher escovando dentes. Créditos: 	Tatsiana Volkava/GettyImages
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Laura Vieira

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Laura Vieira

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Jornalista recém-formada, com experiência no Tribunal de Justiça, Alerj, jornal O Dia e como redatora em sites sobre pets e gastronomia. Gosta de ler, assistir filmes e séries e já passou boas horas construindo casas no The Sims.

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Manter a higiene bucal em dia é essencial para prevenir cáries, gengivite e outros problemas nos dentes e na gengiva. Hoje, sabemos que escovar os dentes com escova e creme dental é eficiente para evitar esses problemas e manter o hálito fresco. Mas e há milhares de anos, quando nada disso existia? Como as pessoas limpavam os dentes e evitavam o mau cheiro na boca?

Quando as pessoas começaram a escovar os dentes?

Manter a boca limpa e com um bom hálito é uma preocupação mais antiga do que parece. Pesquisas históricas mostram que até os homens da Idade da Pedra, há cerca de 10 mil anos, tentavam remover os restos de comida entre os dentes com fibras vegetais. Como a alimentação deles quase não tinha açúcar, as cáries eram raras, mas o incômodo com sujeira e mau hálito se mantinha. 

A primeira escova de dente mesmo só foi surgir em 1498, na China. Ela era feita com pelos de porco presos a um cabo de bambu, mas o grande problema é que esses pelos mofavam com a umidade e o bambu não durava muito. A escova que conhecemos hoje, feitas de nylon, só foi surgir séculos depois, em 1938, por uma empresa química multinacional americana chamada DuPont.

Quebra-galho: confira os itens mais bizarros usados para limpar os dentes

Antes das pastas de dentes serem inventadas, as pessoas usavam a criatividade e experimentavam de tudo para deixar a boca mais limpa. No Antigo Egito, há 5.000 anos atrás, os egípcios mastigavam galhos da árvore arak, que formavam uma ponta parecida com uma escova de dente ao serem mastigados. Esses gravetos, chamados siwak ou miswak, ainda são usados em vários países árabes até hoje. Já os gregos e romanos usavam pós feitos de carvão, ossos moídos e conchas trituradas para esfregar os dentes. Os romanos também usavam urina humana para clarear o sorriso. A seguir, confira quais são foram os itens mais estranhos utilizados para higiene bucal: 

  • Cinzas e areia:  usadas por romanos e egípcios para “lixar” os dentes;
  •  Hortelã e ervas aromáticas: serviam para mascarar o mau cheiro;
  • Flores de íris: foi usada em uma das primeiras fórmulas de creme dental;
  • Urina: usada na Idade Média como enxaguante bucal.
  • Gravetos mastigáveis: alguns países ainda utilizam galhos para a higiene bucal;
  • Dedos, penas e galhos: os quebra galhos improvisados mais comuns antes das escova

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