Há apenas algumas semanas, a Sony apresentou ao mundo seu novo Sony Xperia 1 VII, um smartphone que chegou com mais tristezas do que glória. O lançamento recente trouxe à tona mais uma vez a incapacidade da Sony de mudar o rumo de sua divisão de smartphones.
Já sabemos que a Sony terceirizou a fabricação de seu mais recente carro-chefe. Embora também não sejam pioneiras na decisão, isso coloca em pauta uma questão fundamental: poucas marcas no setor de telefonia móvel realmente possuem a infraestrutura necessária para projetar e produzir seus próprios aparelhos.
A Sony já fazia isso com seus celulares de gama média, mas agora a novidade é que também terceirizou a produção de seus modelos de última geração da linha Xperia.
Não é algo para gerar tanta preocupação: outras marcas, como Apple ou Google, também recorrem a fabricantes de equipamentos originais (OEMs) para seus aparelhos. O principal motivo para delegar a fabricação é a redução de custos: menos custos com ativos fixos fixos, menos custos com pessoal, entre outros.

Essa mudança não precisa afetar a qualidade dos dispositivos; pelo contrário, permite que a produção seja escalonada rapidamente, o que é importante para empresas que precisam produzir em grande volume.
Samsung é exceção
Embora a maioria dos fabricantes esteja abandonando a produção de seus próprios telefones, há um nome que continua determinado a ser o mais autônomo possível: a Samsung. Com a mudança de estratégia da Sony, a empresa sul-coreana continua sendo uma das poucas grandes fabricantes de Android que continua produzindo seus smartphones. E faz sentido: a empresa investiu o capital necessário para montar suas próprias fábricas, então é lógico que quer aproveitar isso.
No caso da Apple, a fabricante tem sede na Foxconn, enquanto chinesas como Xiaomi ou Honor terceirizam grande parte da produção.
A terceirização da produção é comum na indústria de telefonia móvel. A produção em larga escala exigida por esse mercado implica um grande investimento em infraestrutura e custos muito mais altos do que com a contratação de terceiros.
Fazer isso internamente é uma decisão estratégica arriscada e só com um grande impulso como o de nomes como a Samsung é possível compensar.
Imagem da capa | Gerado com ChatGPT
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