Na noite desta terça-feira (29), um terremoto de magnitude 8,8 atingiu a península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, gerando um tsunami com ondas de até 5 metros. O fenômeno causou impacto em diversos pontos do Pacífico, incluindo a própria Rússia, o Japão, o Havaí e a costa da Califórnia, nos Estados Unidos. Para se ter uma ideia da força do tremor, a magnitude foi a mesma do terremoto que provocou o desastre nuclear de Fukushima, em 2011. Diante da gravidade do tsunami, países emitiram alertas e adotaram medidas emergenciais, como ordens de retirada em áreas de risco.
Terremoto é o sexto maior já registrado no mundo
Considerado por especialistas o sexto maior terremoto já registrado no planeta, o tremor que atingiu a Rússia causou alerta em diversos países ao longo do Oceano Pacífico. Ordens de evacuação foram emitidas em regiões litorâneas dos Estados Unidos, Canadá, México, Equador, Indonésia e Filipinas, diante da possibilidade de tsunamis.
De acordo com o Serviço Geológico dos EUA (USGs), o abalo teve epicentro a cerca de 125 quilômetros da cidade de Petropávlovsk-Kamtchatski e ocorreu a uma profundidade de apenas 19,3 km, um fator que aumenta significativamente o potencial destrutivo do evento. Cerca de meia hora após o primeiro tremor, um segundo abalo sísmico, de magnitude 6,9, foi registrado nas proximidades, a apenas 10 km de profundidade.
Além dos tremores, o impacto sísmico provocou a erupção do Kliutchevskoi, o maior vulcão ativo da Eurásia. Com 4.750 metros de altitude, o monte, também conhecido como Kliutchevskaia, está em atividade há mais de três séculos, com registros desde 1697, embora sua idade seja estimada em 7 mil anos.
Kamchatka fica localizado no círculo de fogo
O epicentro do terremoto ocorreu próximo à cidade de Petropávlovsk-Kamtchatski, que tem cerca de 165 mil habitantes e está situada na região da Baía de Avacha, no extremo leste da Rússia. A área faz parte do chamado Círculo de Fogo do Pacífico, uma zona caracterizada pela intensa atividade sísmica e vulcânica, que se estende por vários países ao redor do oceano, como Japão, Indonésia, Chile e Estados Unidos.
Essa localização explica por que terremotos e tsunamis são frequentes na região. O abalo recente, por ser raso e de grande magnitude, teve potencial para provocar ondas gigantes. Mesmo com os sistemas de alerta funcionando bem e a população já acostumada com esse tipo de fenômeno, o tremor causou danos estruturais em algumas áreas e deixou feridos leves. Segundo o governo russo, não houve mortes até o momento.
Veja a seguir um vídeo publicado pelo G1 que mostra o impacto do terremoto:
@g1 Terremoto - Um tsunami atingiu a costa leste da Rússia nesta terça-feira após um terremoto atingir a região. Imagens do porto Severo-Kurilsk, no sul da península Kamtchatka mostram estruturas sendo arrastadas pela água. O terremoto de magnitude 8,8 também colocou diversos países do Pacífico em alerta. São eles: Japão, Estados Unidos, México, Chile e Equador. No Havaí, cidades da costa estão sendo esvaziadas. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro foi a 125 km de Petropavlovsk-Kamchatsky, uma cidade de 165 mil habitantes na Península de Kamtchatka, extremo leste russo. O tremor foi registrado a 19,3 km de profundidade. Veja mais clicando em 'leia o artigo' #g1 #g1mundo #terremoto #rússia #tiktoknotícias ♬ som original - g1
Autoridades de vários países emitem alertas
Diante da ameaça de tsunami, países ao redor do Oceano Pacífico decidiram emitir alertas para a população. Japão e Havaí emitiram ordens de evacuação para regiões costeiras. Já a Guarda Costeira dos Estados Unidos pediu que as embarcações deixassem os portos, enquanto as autoridades fecharam praias e áreas de risco na Califórnia e Havaí.
Outros países como México, Equador, Indonésia, Filipinas e Colômbia também emitiram alertas. Na Colômbia, a população foi retirada das praias do Pacífico, especialmente nas regiões de Chocó e Nariño. Em meio à tensão e ao medo da população, o presidente dos EUA, Donald Trump, fez uma postagem em sua rede Truth Social:
“Devido a um enorme terremoto no Oceano Pacífico, um alerta de tsunami está valendo para todos os habitantes do Havaí. FORÇA, E FIQUEM SEGUROS!”
Já Dmitri Pesko, o porta-voz do Kremlin, na Rússia, afirmou que não houve vítimas até agora e elogiou o funcionamento dos sistemas de emergência do próprio país.
No creo en las brujas, pero que las hay...
No início de julho, Donald Trump anunciou que imporia uma sobretaxa de 50% em cima das exportações do Brasil para o país a partir do dia 01º de Agosto. Entre as justificativas estavam o processo contra o ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe em 08/01/2023 e um suposto superávit brasileiro na balança comercial com os Estados Unidos. Na época do anúncio, o presidente Luis Inácio Lula da Silva, afirmou que iria aplicar a lei de reciprocidade, que ainda não foi aplicada, mas outra retaliação de outro órgão chamou a atenção.
A Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC), entidade filantrópica que afirma influenciar o tempo, disse iria suspender em 50% a ajuda climática aos EUA. Pouco depois, Washington DC, onde fica a Casa Branca, foi atingida por um tornado. Não podemos afirmar com certeza que o tornado e o terremoto foram causados por essa redução. Mas o tsunami que atingiu o Havaí chegou poucas horas depois da FCCC anunciar o fim da intervenção pelos EUA. Por via das dúvidas, é melhor o governo estadounidense vestir a capa de chuva.
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