O segredo japonês de 700 anos para se aquecer e gastar menos energia

O Kotatsu é usado por família japonesas desde o século 14

(Getty Images/c11yg)
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Bárbara Castro

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Bárbara Castro

Redatora

Jornalista com pós-graduação em Cinema que passava as tardes vendo Cartoon Network e History Channel quando criança. Coleciona vinis, CDs e jogos do Nintendo DS e 3DS (e estantes que não cabem mais livros). A primeira memória com um computador é de ter machucado o dedo em uma ventoinha enquanto um de seus pais estava montando um PC.

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Com invernos e temperaturas frias atípicas ao longo dos anos, manter-se aquecido sem gastar muito com eletricidade pode ser um desafio, mas uma alternativa japonesa pode ser a resposta. 

Usada desde o século 14 no período Muromachi, o kotatsu é uma alternativa para manter-se aquecido gastando pouco. Uma mesa com um futon ou coberta pesada protege a parte inferior das pessoas (pernas) que é, então, aquecida com um pequeno aquecedor ou, nos métodos tradicionais, um forninho com carvão. 

Kotatsu mais novos usam um sistema elétrico que normalmente já é acoplado na mesa, com famílias apenas colocando um cobertor para se manterem aquecidos. Já em dias mais quentes, o cobertor é retirado e a mesa, mesmo com o sistema de aquecimento, é usada normalmente. 

Os kotatsu são um ótimo meio para se aquecer por longos períodos de frio justamente por também concentrar o ponto de calor em um lugar apenas em vez de ter um sistema de aquecimento em um cômodo ou pela casa inteira, que pode tornar o preço da conta de luz bem salgada. Além disso, é uma alternativa para casas que não têm isolamento ou com grandes correntes de ar nas.

Getty Images/recep-bg Família em um kotatsu (Getty Images/recep-bg)

Entre outras qualidades, o kotatsu serve como uma reunião familiar justamente por ser colocada em uma mesa de refeições ou na sala, o que leva a todos os integrantes de determinada casa a um só lugar. 

Além do Japão, outros países e culturas também tinham mesas parecidas, como no Irã com o korsí, Espanha e Portugal com a mesa camilla e o sandali no Afeganistão e Tajiquistão.

Capa da matéria: Getty Images/c11yg

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