Parece mentira, mas a XPeng jura que é verdade: fabricante chinesa mostra todos os detalhes de seu robô humanoide após público duvidar da apresentação do modelo

Depois de uma demonstração que parecia coisa de filme, a XPeng desmonta seu robô para provar que ele é real e o resultado é fascinante 

Crédito de imagem: Xpeng
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João Paes

Redator
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João Paes

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Escreve sobre tecnologia, games e cultura pop há mais de 10 anos, tendo se interessado por tudo isso desde que abriu o primeiro computador (há muito mais de 10 anos). 

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A XPeng, conhecida pelos carros elétricos futuristas, agora quer provar que também sabe construir humanos sintéticos — ou quase isso. Depois que o robô humanoide conhecido como Iron chamou atenção com um andar tão natural que muita gente achou ser encenação, a fabricante chinesa decidiu tirar a dúvida de vez. Em um novo vídeo, o Iron aparece totalmente desmontado, revelando o intrincado sistema de atuadores, servos e fios que dão vida ao movimento quase humano da máquina.

No vídeo, narrado pelo próprio CEO He Xiaopeng, o robô começa dançando. É uma performance coreografada, mas com um propósito: demonstrar a precisão e a flexibilidade dos seus movimentos. Segundo Xiaopeng, o Iron aprendeu a dançar em apenas duas horas, observando dançarinos humanos — um salto enorme em relação às duas semanas que o mesmo processo levou quando os engenheiros usaram aprendizado por reforço, o método de tentativa e erro típico da robótica tradicional.

A explicação para o realismo assustador está no que a XPeng chama de “coluna vertebral artificial”. Essa estrutura permite que o tronco do robô se flexione como o de uma pessoa, enquanto a cintura foi projetada para garantir equilíbrio e fluidez, mesmo com parte da carcaça removida. É o tipo de engenharia que, se mostrada num filme de ficção científica, pareceria exagero.

Mas o objetivo da XPeng vai além do show. A empresa quer ver o Iron trabalhando em fábricas, lojas e espaços públicos, como parte de um futuro no qual máquinas humanoides farão parte da rotina. Ainda assim, a XPeng entra em um terreno já disputado: Tesla, Toyota e Samsung também têm seus próprios robôs em desenvolvimento — cada um prometendo redefinir o que entendemos como “vida artificial”.


Crédito de imagem: XPeng.

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