Ela foi demitida do emprego e, pouco tempo depois, retornou à mesma empresa com um salário maior, uma semana de trabalho de quatro dias e mais dias de férias

A profissional afirma que ela era a funcionária mais experiente do departamento

Imagem | Miguel Bruna no Unsplash
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Fabrício Mainenti

Redator

Uma funcionária de uma "corporação global multibilionária" compartilhou sua história pessoal no subreddit "Employment" sobre como seu empregador a demitiu pouco antes de sua aposentadoria, apenas para retornar alguns meses depois pedindo sua ajuda. Sua publicação gerou muita comoção entre outros usuários. O Economic Times repercutiu a história.

Ela relatou que trabalhou por oito anos para uma grande empresa internacional proprietária de diversas marcas de ferramentas conhecidas. Quando a matriz ordenou que todas as filiais reduzissem as despesas com salários em 10%, sua divisão decidiu que a maneira mais fácil de atingir a meta era demitir três funcionários assalariados. A mulher deveria se aposentar em um ano, mas, apesar disso, foi uma das demitidas.

Um departamento sem experiência

Ela também relatou que aqueles que permaneceram trabalhando no departamento tinham muito menos experiência (menos de um ano na empresa) e que seu supervisor, um gerente de compras de 65 anos, estava praticamente alheio às operações diárias e, segundo ela, nem sabia como fazer um pedido de compra. Ela suspeitava que seu salário relativamente alto fosse o motivo de sua demissão.

Quatro meses após se aposentar, enquanto recebia o seguro-desemprego e a indenização, descobriu que os dois colegas que permaneceram na empresa após sua saída haviam se demitido com poucas semanas de diferença, pouco antes do Natal (época de compras intensas e gastos de consumo em alta).

No início do ano novo, recebeu um telefonema inesperado do gerente de Recursos Humanos da empresa, perguntando se ela gostaria de voltar a trabalhar.

Nova oferta de emprego

A profissional explica que, ao perguntar sobre o salário, o departamento de Recursos Humanos ofereceu uma quantia apenas um pouco maior que seu salário anterior e pretendia recontratá-la por meio de uma agência de trabalho temporário, o que significaria a perda de benefícios significativos da empresa.

Ela recusou a oferta, afirmando que não era adequada para ela. O departamento de Recursos Humanos, então, pediu que ela especificasse suas condições, as quais ela apresentou: retornaria por 13 semanas, trabalharia quatro dias por semana e desfrutaria de cinco dias de férias remuneradas durante esse período, além de receber um salário por hora quase o dobro do que ganhava antes de ser demitida. Ao retornar, ela também foi incumbida de treinar outro profissional em suas funções (ela estava perto da aposentadoria).

O departamento de Recursos Humanos concordou imediatamente e pediu que ela começasse na segunda-feira seguinte. Ela também compartilhou, com um toque de humor, que durante seu retorno temporário, até mesmo seu gerente pediu sua ajuda com tarefas rotineiras. Ela conta que, nessas situações, decidiu começar sua explicação com a frase: "Bem, antes de eu ser demitida, nós costumávamos...". O objetivo: deixar seu superior desconfortável por ter permitido que aquilo acontecesse.

Imagem de capa | Miguel Bruna no Unsplash

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