Laura Vieira
RedatoraJornalista recém-formada, com experiência no Tribunal de Justiça, Alerj, jornal O Dia e como redatora em sites sobre pets e gastronomia. Gosta de ler, assistir filmes e séries e já passou boas horas construindo casas no The Sims.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA), órgão regulador global do automobilismo, anunciou hoje (25) a extensão plurianual de sua parceria com a Fórmula E, para a promoção do Campeonato Mundial ABB FIA de Fórmula E na categoria de monopostos totalmente elétricos. O acordo pode contribuir para o crescimento do campeonato, atraindo mais investimentos, ampliando seu impacto global e consolidando o caminho para a inovação sustentável no setor automotivo.
Acordo abre a porta para parcerias estratégicas
A Fórmula E quer desenvolver veículos ainda mais velozes e se alinhar com o mercado global de veículos elétricos em expansão, que prevê um aumento de 40% nas vendas até 2030. O carro da modalidade GEN3 Evo foi lançado no início deste ano supera a velocidade de um carro de F1 e foi projetado com itens sustentáveis, como pneus feitos com 35% de materiais reciclados e carroceria que incorpora fibra de carbono reciclada e fibras naturais.
Já apoiada por uma lista de marcas líderes de fabricantes, como Porsche, Jaguar, Nissan, Stellantis, Mahindra e Lola-Yamaha, a Fórmula E abre as portas a parcerias estratégicas de longo prazo e a um maior envolvimento dos fãs. A extensão de longo prazo permitirá que o Campeonato Mundial da FIA tenha visibilidade e apoio nos próximos anos. A Fórmula E foi classificada como o melhor esporte ESG do mundo pelo terceiro ano consecutivo (GSBS).
"A extensão do contrato para o Campeonato Mundial ABB FIA de Fórmula E é um resultado fantástico para o esporte e um reflexo claro da nossa estratégia contínua na FIA de fortalecer parcerias comerciais e impulsionar o valor a longo prazo em todas as facetas do automobilismo.” afirmou Mohammed Ben Sulayem, Presidente da FIA.
Como o Campeonato Mundial ABB FIA de Fórmula E funciona?
Com 11 equipes e 22 pilotos, o campeonato começou em 2014 e correu por vários locais, como Mônaco, Tóquio, Londres, Xangai, Miami e São Paulo. As corridas, conhecidas como E-Prix, acontecem em circuitos urbanos ao redor do mundo, com o objetivo de promover o desenvolvimento de tecnologias elétricas e a sustentabilidade.
"Com o apoio contínuo da FIA, agora podemos dar os próximos grandes passos, expandir o esporte, aumentar sua base global de fãs e continuar a ultrapassar os limites do que as corridas elétricas podem alcançar. Com este novo acordo em vigor, a Fórmula E está agora melhor posicionada do que nunca para definir o futuro do automobilismo, mais inovador, mais inclusivo e mais sustentável, para inspirar a próxima geração de fãs, de pilotos e de parceiros em todo o mundo". Mike Fries, CEO da Liberty Global, empresa que controla a modalidade
Fórmula E reafirma compromisso com a sustentabilidade
Em um cenário global cada vez mais impactado pelas mudanças climáticas e o aquecimento global, a Fórmula E se compromete com valores como a inovação e sustentabilidade no automobilismo. Desde sua criação, a categoria teve um crescimento expressivo, mas também um compromisso com soluções menos poluentes. “A Fórmula E não só demonstrou um crescimento impressionante desde a sua criação, como também liderou o caminho da inovação sustentável em nosso setor”, destacou Craig Edmondson, diretor comercial da FIA. A tendência de tornar o esporte a motor mais ecológico também chega à Fórmula 1, que pretende utilizar combustíveis 100% sustentáveis a partir de 2026 e alcançar a neutralidade de carbono até 2030.
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