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Aumento de preço do Spotify instiga cancelamento de assinatura

O aumento deste mês vai de R$ 1 a R$ 6, a depender do plano escolhido

Imagem | Xataka
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PH Mota

Redator
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PH Mota

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Jornalista há 15 anos, teve uma infância analógica cada vez mais conquistada pelos charmes das novas tecnologias. Do videocassete ao streaming, do Windows 3.1 aos celulares cada vez menores.

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O Spotify reúne uma base fiel de assinantes há anos. A plataforma está presente nas rotinas, viagens e momentos de lazer, além de oferecer facilidade, planos de compartilhamento familiar e um catálogo bastante completo.

No entanto, o aumento anunciado para setembro está fazendo muita gente mudar de ideia. O redador do Xataka Home, Jose Antonio Carmona, por exemplo, compartilhou a frustração com o aumento, que também atingiu usuários na Europa. Conforme seu relato, o aumento (de 3 euros no caso do plano familiar que ele utiliza) não é um valor exagerado, mas o suficiente para questionar se o serviço vale a pena por esse preço.

Aumento justificado?

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Para o espanhol, o verdadeiro problema é que esse aumento não vem acompanhado de melhorias que o justifiquem. O Spotify anunciou esta semana que começará a oferecer "Áudio Lossless", algo que rivais como Tidal ou Apple Music já incorporam há algum tempo, mas Carmona reconhece dois problemas aqui.

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O primeiro problema é que vão começar a cobrar esse valor sem que o áudio de alta qualidade ainda esteja disponível e sem uma data confirmada para sua chegada. Se tivessem apostado desde o início em igualar ou superar esse nível de som, significaria uma melhoria real, e não simplesmente como um aumento no custo do serviço.

A segunda desvantagem é que, para aproveitar o áudio sem perdas, você precisa de um dispositivo capaz de reproduzir essa melhoria. Consequentemente, pode ser o caso para muitos usuários: pagar um adicional por algo que não poderá ser apreciado na sua totalidade.

Catálogo não faz mais diferença

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Outro ponto é o de uma comparação inevitável. Apple Music e YouTube hoje tem praticamente as mesmas músicas do Spotify. A diferença é que, para alguns usuários, assinar os outros serviços pode ser mais viável, pelos usos ampliados das plataformas Apple One ou YouTube Premium, com todas suas funcionalidades.

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O desafio, no entanto, é fazer a migração de playlists para usuários com um conteúdo vasto organizado em sua biblioteca. E é aí que entra o próximo fator da equação.

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Entretanto, exportar listas de uma plataforma para outra é um processo rápido e fácil. Transferir playlists do Spotify para o Apple Music, YouTube, ou qualquer outro aplicativo não levará mais do que alguns minutos (embora, claro, isso dependa do número de músicas).

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