15 picadas de abelha por dia: por que alguém se submeteria a isso voluntariamente? A resposta está na ciência da dor

Existem várias manias consideradas meio diferentes, como andar sem pisar em linhas no chão ou conversar sozinho em voz alta. Mas se você acha que as suas são estranhas, vai abandonar essa ideia quando conhecer a história de Margaret, uma americana viciada em levar picadas de abelha. Por dia, a mulher revelou levar cerca de 15 picadas do inseto no corpo. A seguir, entenda os motivos que levaram a mulher a desenvolver essa estranha obsessão.

Mulher revela ser viciada em picadas de abelha

Não tem nada que não possa nos surpreender. Durante entrevista para o programa  “Meu estranho vício”, uma série documental com foco em pessoas com comportamentos compulsivos bem incomuns, Margaret revelou uma conduta incontrolável bem estranha: o vício em picadas de abelha. Ela começou forçando as picadas do animal pelo corpo para tratar de uma condição médica, mas a prática nunca mais parou. Pelo contrário: ela só foi piorando ao longo dos anos. Na época da entrevista, em 2013, Margaret tinha 53 anos. Hoje, com 65, a pergunta que não quer calar é: será que ainda continua com esse vício um pouco quanto inusitado? Infelizmente não há como saber, pois Margaret nunca mais falou sobre o caso publicamente. 

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Picadas ajudavam nas dores corporais

Margaret começou com as picadas de abelha para aliviar as dores sentidas devido a artrite, uma inflamação de uma ou mais articulações que causa dor, inchaço, rigidez e vermelhidão. A ideia surgiu após a mulher ler um artigo sobre pessoas que utilizam abelhas para aliviar a dor, então decidiu testar a teoria na prática, incentivando as picadas no próprio corpo. 

No início, ela revela que se incomodava um pouco com as ferroadas, mas que passou a se acostumar com a sensação e apreciar o efeito sentido pós picada. Dentre as partes do corpo em que ela já recebeu picadas, destaca-se cotovelo, joelhos, dedo, tornozelo, quadril e até na testa.  Em entrevista, ela até chegou a afirmar que as picadas melhoraram o desempenho sexual dela e de seu marido, que apoia o comportamento da esposa. 

A prática acabou se tornando uma obsessão, levando Margaret a forçar mais de 15 picadas no corpo todos os dias. Por semana, a estimativa é que Margaret levasse mais de 100 picadas, um número assustador.