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Há uma semana, a OpenAI colocou o ChatGPT para jogar Pokémon no Game Boy faltam: 5 batalhas para fazer história

O GPT-5 se torna o novo protagonista do desafio que coloca a IA contra a primeira geração de Pokémon

Como o GPT-5 se sai jogando Pokémon? / Imagem: 3DJuegos
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Victor Bianchin

Redator
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Victor Bianchin

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Victor Bianchin é jornalista.

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Já se passou uma semana desde que a OpenAI apresentou o GPT-5, seu modelo de IA mais avançado até hoje e, ao mesmo tempo, a nova base que alimenta o ChatGPT. Apesar da recepção de usuários e especialistas — muitos apontando que ele não representa um salto tão grande quanto outros modelos anteriores —, a popularidade do modelo colocou a OpenAI em um destaque privilegiado.

Surpreendentemente, a empresa aproveitou parte dessa atenção para seguir os passos de outras companhias que já realizaram o mesmo experimento: colocar uma IA para jogar Pokémon.

Há alguns meses, a Anthropic quebrou o gelo quando Claude testou sua sorte com os títulos de Pokémon para Game Boy. Após observar os altos e baixos de seu modelo, foi o Google quem deu continuidade com uma nova gameplay de Pokémon protagonizada pela IA. Mas, desta vez, foi a própria OpenAI que, por meio de uma publicação em suas redes sociais, confirmou que o GPT-5 será o novo modelo de IA a testar sua sorte com Pokémon.

Como o GPT-5 está se saindo com Pokémon?

O objetivo principal dessa missão é vencer a Liga Pokémon em menos tempo que os rivais, uma tarefa que está prestes a ser cumprida. Após pouco mais de uma semana de jogo, a IA da OpenAI já se encontra na Victory Road, o que significa que já conquistou todas as insígnias dos ginásios e está se preparando para superar o desafio final. O mais surpreendente é que ela melhorou em relação às versões anteriores, pois desta vez precisou de apenas 3.985 interações para obter as quatro primeiras insígnias, em vez das mais de 10.000 que o GPT-o3 necessitou.

Diferentemente dos testes da Anthropic e do Google, o modelo de IA da OpenAI interpreta capturas de tela para analisar a situação. Após isso, decide as ações que realizará e as traduz em comandos do jogo, um método que tem usado para avançar na experiência da primeira geração da saga. Além disso, para não se perder, mantém ativo um “caderno virtual” com informações sobre localizações, efeitos de ataques e status dos adversários.

Um dos aspectos mais surpreendentes, como pode ser visto na partida ao vivo do GPT-5, é que o modelo de IA faz autocríticas internas para avaliar e ajustar sua estratégia, uma série de raciocínios e pensamentos visíveis durante a própria transmissão. Graças a esse sistema, os usuários podem acompanhar como a IA pondera opções, aprende com seus erros e realiza correções em tempo real. Assim, com um time atualmente formado por Charizard (63), Hypno (26), Pidgeot (27), Snorlax (30) e Lapras (15), ela se prepara para um desafio que será difícil, já que equilibrar os níveis de seus monstros de bolso continua sendo sua disciplina pendente.

Imagem: 3DJuegos

Este texto foi traduzido/adaptado do site 3DJuegos.

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