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"Preciso pedir desculpas". Red Bull demite novo piloto da F1 após apenas duas corridas e agora seu substituto está sendo massacrado com um carro pior

Red Bull fórmula 1 piloto Max Verstappen George Russel Tsunoda
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Sofia Bedeschi

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Sofia Bedeschi

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Jornalista com mais de 5 anos de experiência, gamer desde os 6 e criadora de comunidades desde os tempos do fã-clube da Beyoncé. Hoje, lidero uma rede gigante de mulheres apaixonadas por e-Sports. Amo escrever, pesquisar, criar narrativas que fazem sentido e perguntar “por quê?” até achar uma resposta boa (ou abrir mais perguntas ainda).

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Pela primeira vez desde o GP do Bahrein de 2022, a Red Bull terminou uma corrida de Fórmula 1 sem pontuar. A sequência de 77 provas seguidas marcando pontos foi por água abaixo quando Kimi Antonelli bateu em Max Verstappen logo na primeira volta. E ninguém mais finge que a Red Bull corre com dois pilotos.

Yuki Tsunoda teve, na Áustria, provavelmente sua pior atuação desde que passou a correr pela Red Bull. Enquanto isso, Liam Lawson, o piloto que ele substituiu, fez sua melhor corrida na F1 até agora. O neozelandês já ultrapassou Tsunoda na classificação geral. Neste ponto da temporada, tudo indica que o problema da Red Bull não é o piloto, e sim o carro.

Tsunoda foi ultrapassado duas vezes, levou punição e ainda quebrou a asa dianteira na Áustria

Acidente, asa quebrada, punição de 10 segundos, eliminado no Q1, terminou em último e ainda foi ultrapassado duas vezes. Esse foi o saldo de Tsunoda no GP da Áustria. O segundo piloto da Red Bull não teve nenhuma chance de manter a sequência de pontos da equipe. E o pior é que ninguém se surpreendeu.

Quando Tsunoda assumiu o lugar de Lawson em Suzuka, ainda nas duas primeiras corridas da temporada, muita gente se apressou em dizer que a Red Bull tinha melhorado. Mas, agora, isso soa mais como ilusão. Tsunoda já está há quatro corridas sem pontuar e, no total, somou apenas sete pontos em nove provas com a Red Bull. E isso porque deu sorte na sprint de Miami.

"Preciso pedir desculpas. O ritmo foi bem fraco e eu não sei exatamente o que estou fazendo de errado", admitiu Tsunoda depois da corrida. Ou seja, os mesmos sinais que já apareceram com Lawson e Sergio Pérez. A essa altura, o diagnóstico parece cada vez mais evidente: um carro radical, projetado sob medida para um piloto igualmente radical, com o qual nem Verstappen consegue mais competir.

A ida de Lawson para a Racing Bulls, equipe satélite da Red Bull, até começou de forma discreta, o que ajudou a aliviar a decisão da equipe principal. Mas o neozelandês reagiu. Na Áustria, fez sua melhor corrida na Fórmula 1 até agora, terminando em sexto, seu melhor resultado na categoria. Somando com os pontos conquistados em Mônaco, Lawson já ultrapassou Tsunoda no campeonato.

Sem um segundo piloto competitivo, a Red Bull parece cada vez mais próxima de ficar em quarto lugar no Mundial de Construtores. E não seria absurdo imaginar que pode até perder Verstappen. A dúvida agora é se alguém vai ter a “brilhante” ideia de queimar também Isack Hadjar, o novato que vem se destacando na própria Racing Bulls.

Definitivamente, a Red Bull vive uma encruzilhada complicada. E o pior é que as perspectivas para o novo regulamento também não são das melhores.

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