Phantom Blade: Zero é um dos títulos mais aguardados entre os jogos de ação e estilo souls-like. Apresentado pela primeira vez no PlayStation Showcase de maio de 2023, o jogo está em desenvolvimento desde 2018 — ou seja, há sete anos —, cativando o público com um estilo de combate que evoca diretamente as coreografias épicas dos filmes de kung fu, além de todo o arte e ambientação asiática que conferem uma personalidade única à obra.
No entanto, além de todo o seu espetáculo visual, o título se inspira fortemente na cultura do cinema de ação e artes marciais, especialmente nas obras de Jackie Chan e em seu estilo de combate coreografado, que serviu de grande inspiração para o estúdio criador.
O site 3Djuegos Espanha teve a oportunidade de viajar à China para conhecer de perto como está sendo criado esse jogo de ação e combates espetaculares. São lutas no mais puro estilo cinematográfico, nascidas de um estúdio em Xangai que guarda uma conexão direta com um dos pilares do cinema de ação oriental — o que explica por que cada movimento no jogo parece tão vívido e poderoso. A razão: os responsáveis pela captura de movimento possuem certificações oficiais e estão ligados ao próprio Jackie Chan.
   
   
      A influência do cinema de artes marciais na ação de Phantom Blade: Zero
O estúdio Flying Goat, localizado em Xangai, é o responsável principal pela captura de movimentos do game. O curioso, porém, é que isso envolve o já mencionado Jackie Chan, já que, há 21 anos, ele fundou sua primeira e única escola de artes marciais.
O estúdio presta seus serviços para os movimentos de Phantom Blade: Zero, que vêm dessa tradição marcial de altíssimo nível, associada à excelência que tem definido o cinema de ação há décadas. Sob a direção do Mestre Yang, essa equipe vem dedicando sua habilidade ao projeto da S-GAME desde 2018.
   
   
      O trabalho da Flying Goat é um delicado equilíbrio entre arte física e alta tecnologia. De fato, os colegas do 3Djuegos puderam vivenciar esse processo de perto. O estúdio utiliza sistemas sofisticados não apenas para rastrear os trajes dos dublês, mas também para registrar com precisão o movimento das armas usadas nos combates.
Para alcançar as manobras aéreas típicas do cinema de fantasia, é usado um complexo sistema de polias, cabos e contrapesos que cobre o teto da instalação. Uma equipe de apoio trabalha em perfeita coordenação, com coreografias cuidadosamente planejadas para estabilizar e garantir os movimentos no ar.
O nível de precisão é tão alto que, para registrar a posição inicial dos movimentos, os artistas precisam adotar a clássica “pose em T” da programação de videogames — aquela em que os personagens estendem os braços e permanecem imóveis no mesmo eixo.
   
   
      Este jogo vai além de ser apenas mais um título de ação e batalhas épicas: é uma homenagem ao cinema de ação e às artes marciais chinesas, que revolucionaram toda uma indústria do entretenimento na tela grande. Hoje, o jogo se beneficia desse legado e o transforma em uma produção de alto nível, refletindo-o nas sensações de jogabilidade e nos movimentos de combate que o jogador irá experimentar.
Phantom Blade: Zero será lançado para PlayStation 5 e PC.
Este texto foi traduzido/adaptado do site Xataka México.
 
    
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