Jamais um filme francês havia arrecadado tanto nas bilheteiras; agora, está na Netflix

Filme de Luc Besson superou Intocáveis, de 2011, no exterior

Lucy / Imagem: Divulgação
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Victor Bianchin

Redator
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Victor Bianchin

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Victor Bianchin é jornalista.

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Desde seu lançamento em 2014, Lucy, dirigido por Luc Besson, consolidou-se como um dos maiores sucessos internacionais do cinema francês. Estrelado por Scarlett Johansson no papel-título, esse thriller que mistura ficção científica e elementos experimentais gerou mais de 463 milhões de dólares em bilheteria no mundo todo. Esse desempenho o coloca à frente de Intocáveis, o adorado filme francês de 2011 que arrecadou cerca de 426 milhões.

A ideia central de Lucy: uma droga experimental, injetada por acidente, ativa gradualmente a parte do cérebro normalmente inexplorada nos seres humanos. A pessoa então adquire capacidades extraordinárias — memória sobre-humana, aquisição rápida de conhecimentos, manipulação da realidade e mais.

O filme levanta assim questionamentos filosóficos: até onde o ser humano pode ir se acessar a totalidade de seu cérebro? E qual é o limite entre ciência e ficção quando se brinca com ideias tão vertiginosas? Embora Lucy tenha encantado o público por seus efeitos visuais e sua ambição, não escapou de críticas. Muitos apontam um enredo às vezes simplista, até incoerente; cenas consideradas exageradas ou poderes desenvolvidos que ultrapassam a verossimilhança. No Rotten Tomatoes, o filme mantém uma nota em torno de 67/100, refletindo um entusiasmo moderado por parte da crítica.

Do lançamento conturbado ao streaming

As filmagens de Lucy não foram nada tranquilas. Em 2013, durante as tomadas em Taipei, a presença maciça de paparazzi ao redor do set gerou tensões. O próprio Luc Besson chegou a considerar interromper a produção, cansado da intrusão incessante da mídia. Esses contratempos, somados aos desafios técnicos inerentes a esse tipo de produção (efeitos especiais, cenas complexas, narrativa ambiciosa), tornaram o trabalho cinematográfico particularmente exigente.

Apesar disso, Lucy foi lançado em agosto de 2014, pronto para conquistar não apenas a França, mas o mundo inteiro. O filme chegou ao topo como a produção francesa mais lucrativa no mercado internacional, quebrando recordes até então considerados inatingíveis.

E hoje? Se você não o viu no cinema, pode assisti-lo facilmente: Lucy está agora disponível em todas as plataformas de streaming sob demanda (ou para aluguel/compra digital), o que garante uma visibilidade contínua junto ao público.

Este texto foi traduzido/adaptado do site JV Tech.


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