Nem no fundo do mar eles estão seguros: a nova arma da Ucrânia que transformou o orgulho da marinha russa em alvo fácil

País reivindicou a ofensiva contra a Frota do Mar Negro

Sem comentários Facebook Twitter Flipboard E-mail
vika-rosa

Vika Rosa

Redatora
vika-rosa

Vika Rosa

Redatora

Jornalista com mais de 5 anos de experiência, cobrindo os mais diversos temas. Apaixonada por ciência, tecnologia e games.


108 publicaciones de Vika Rosa

O serviço de segurança doméstico da Ucrânia (SBU) reivindicou um ataque inédito contra a Frota do Mar Negro da Rússia, utilizando drones subaquáticos para atingir um submarino no porto de Novorossiysk. O SBU afirmou, na segunda-feira, que o ataque causou "danos críticos" à embarcação, tirando-a de operação.

A operação, que utilizou drones subaquáticos da classe "Sub Sea Baby", é a primeira do tipo e demonstra a evolução das táticas marítimas ucranianas. O submarino atingido é um modelo da classe Kilo, conhecido pela sua capacidade de absorver o som e permanecer indetectável pelo sonar — apelidado de "Buraco Negro". Segundo o SBU, o custo de um submarino dessa classe seria de cerca de 400 milhões de dólares.

Impacto da operação

O alvo é estrategicamente importante, pois os submarinos da classe Kilo são frequentemente usados pela Rússia para lançar mísseis de cruzeiro Kalibr, que têm sido utilizados em ataques contra a Ucrânia.

O SBU sugeriu que o sucesso das operações de drones marítimos ucranianos forçou a Rússia a realocar muitos de seus navios e submarinos da Baía de Sevastopol, na Crimeia ocupada, para portos mais distantes, como Novorossiysk.

A Rússia, por sua vez, reconheceu o ataque, mas negou que qualquer navio ou submarino tenha sido danificado, alegando que a tentativa de sabotagem "falhou em atingir seus objetivos".

Ofensiva diplomática em meio a negociações

O ataque ocorreu em meio a um período de intensa atividade diplomática para buscar o fim da guerra. Em Berlim, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou de conversas com delegados dos EUA e líderes europeus.

Zelensky enfatizou que, antes de qualquer decisão sobre um possível acordo de paz, a Ucrânia precisa de garantias de segurança robustas por parte dos seus aliados. Ele questionou quem monitoraria o cessar-fogo e quais sanções seriam aplicadas em caso de violação.

Após os encontros, houve um clima de otimismo. O Chanceler Alemão, Friedrich Merz, disse que as garantias oferecidas pelos EUA eram "realmente significativas" e expressou a crença de que, "pela primeira vez desde o início da guerra, um cessar-fogo agora parece possível".

Os líderes europeus concordaram em fornecer uma força multinacional liderada pela Europa, apoiada pelos EUA, para auxiliar na segurança dos céus e mares da Ucrânia, além de se comprometerem com um mecanismo de monitoramento e verificação do cessar-fogo liderado pelos EUA.

Inicio