IA no comando: Google Maps começa a liberar Gemini integrado no aplicativo e essas são algumas das funções que poderão ser usadas

Nova experiência substitui o Google Assistente durante a navegação e traz comandos mais inteligentes, conversação natural e integração com apps

Crédito de imagem: Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images
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João Paes

Redator
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João Paes

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Escreve sobre tecnologia, games e cultura pop há mais de 10 anos, tendo se interessado por tudo isso desde que abriu o primeiro computador (há muito mais de 10 anos). 

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O Google começou a liberar a integração completa do Gemini dentro do Google Maps, transformando o aplicativo em algo mais próximo de um copiloto inteligente do que um simples guia de trânsito. Anunciado no início de novembro, o recurso agora está chegando aos primeiros usuários e, segundo o Google, será distribuído para Android e iOS nas próximas semanas. E ele não fica restrito ao carro: funciona também em rotas a pé, transporte público e até ciclismo.

Visualmente, a mudança já entrega que algo diferente está no ar. O ícone tradicional do microfone colorido foi substituído pelo “spark” do Gemini, agora em tom azul. Ao ativar, há até um breve anel multicolorido que se transforma no azul característico — um aceno à transição do Google Assistente para a nova IA generativa.

Mas o impacto real está no que o Gemini pode fazer. Os comandos básicos de navegação continuam presentes, como “Adicionar parada”, “Evitar pedágios” ou “Mostrar rotas alternativas”. Só que o novo sistema entende pedidos muito mais complexos, permitindo conversas mais longas e contextuais. Agora você pode perguntar “Quando é que preciso fazer a próxima curva?”, seguir com “Como está o clima no destino?” e depois pedir “Encontre um café com opções veganas no caminho, que não fuja do orçamento… e como é o estacionamento por lá?” Tudo sem interromper a navegação.

Outra grande novidade é a possibilidade de reportar problemas de trânsito usando linguagem natural — “Tem uma construção adiante”, “Tem um carro quebrado causando lentidão”, algo que deve ajudar tanto o usuário quanto o ecossistema do mapa em tempo real.

E como o Gemini substitui totalmente o Google Assistente no Maps, ele também assume comandos gerais do celular: ligar para contatos, enviar mensagens, tocar músicas e acessar integrações como Spotify ou agendas. Dá até para pedir resumos de e-mails ou criar eventos no calendário diretamente pelo app.

A chegada do Gemini marca um avanço significativo na forma como o Maps entende e responde às necessidades do usuário. Menos comandos robóticos, mais conversa. Menos assistente, mais copiloto — quer dizer, Gemini.


Crédito de imagem: Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images

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