Tem o motor gráfico mais poderoso do PlayStation, mas o diretor técnico diz que também não é tudo isso o salto do PS4 para o PS5

Com Death Stranding 2: On the Beach a poucas semanas do lançamento, Akio Sakamoto deixa claro que as melhorias são sentidas apenas na eficiência do trabalho, não nos gráficos

Death Stranding 2: On the Beach lançamento. Imagem: 3D Juegos
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Sofia Bedeschi

Redatora

Jornalista com mais de 5 anos de experiência no ramo digital. Entusiasta pela cultura pop, games e claro: tecnologia, principalmente com novas experiências incluídas na rotina. 

A poucas semanas do aguardado lançamento de Death Stranding 2: On the Beach no PS5, um membro-chave da equipe de desenvolvimento fez declarações que causaram surpresa. 

Enquanto Hideo Kojima aquece os motores e os fãs ficam impressionados com o visual do Decima Engine atualizado, outro integrante da Kojima Productions se mostrou bem mais cético em relação às capacidades da nova geração da Sony, afirmando que o salto da franquia do PS4 para o PS5 não é grande coisa.

Akio Sakamoto, diretor técnico do jogo, contou em entrevista à revista Edge que mesmo com os seis anos que separam o primeiro Death Stranding do segundo e com um hardware bem mais potente do que o do PS4 lançado lá em 2013, os avanços técnicos não são lá essas coisas.

Um comentário que chama atenção, já que o novo Death Stranding será exclusivo, pelo menos por enquanto, do PS5, com lançamento marcado para o dia 26 de junho.

Akio Sakamoto diz que o salto do PS4 para o PS5 impacta só na eficiência
Apesar disso, Sakamoto não está desmerecendo o PS5. Ele reconhece que a redução nos tempos de carregamento e a liberdade criativa que o console oferece fazem diferença.

Segundo ele, os artistas têm hoje muito mais espaço para criar, sem precisar apelar pra aqueles truques técnicos mais antigos. Mas ele também alerta que essa liberdade toda trouxe novos desafios internos.

Essas falas vão de encontro a uma percepção que vem ganhando força na indústria: os saltos de geração nem sempre trazem mudanças visuais impressionantes, mas melhoram — e muito — a eficiência e as ferramentas de trabalho.

A evolução do hardware parece estar mais voltada a facilitar o desenvolvimento e dar liberdade criativa, do que entregar uma revolução gráfica logo de cara.

Apesar da aparente modéstia do diretor técnico, Death Stranding 2: On the Beach promete ser uma superprodução em todos os sentidos. Com a chegada ao PC praticamente certa no futuro, assim como aconteceu com o primeiro mundo aberto da franquia, o novo jogo de Kojima mira alto, independentemente das opiniões técnicas sobre o hardware que o sustenta.

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