Um terremoto de grandes proporções pode estar prestes a atingir a MotoGP. Segundo veículos de comunicação na Itália, Valentino Rossi está praticamente decidido a retirar sua equipe, a VR46, do guarda-chuva da Ducati. E o destino seria o mais surpreendente: se a informação se confirmar, a VR46 será equipe satélite da Aprilia na MotoGP a partir de 2027.
No mundo do MotoGP, uma “equipe satélite” é um time menor que divide tecnologia, staff, conhecimento e até pilotos com um maior. A VR46 é equipe satélite da Ducati desde 2021.
A equipe de Valentino Rossi esperava herdar o posto de equipe satélite preferencial da Ducati após a saída da Pramac Racing. No entanto, é a Gresini Racing quem está conseguindo resultados melhores e, portanto, recebendo o tratamento preferencial da Ducati. Com isso, a VR46 sente-se deixada de lado — e a única solução seria uma saída.
A Gresini Racing esmagou a VR46 na batalha interna da Ducati
A equipe de Rossi esperava herdar o status de equipe satélite preferencial da Ducati depois que a Pramac Racing saiu da equação. E, à primeira vista, não haveria motivo para reclamações, já que a única moto oficial da Ducati fora da equipe de fábrica estava nas mãos de Fabio Di Giannantonio na VR46. Mas a realidade é que a Gresini Racing os atropelou.
Álex Márquez foi vice-campeão mundial vencendo várias corridas — a tal ponto que a Ducati foi obrigada a também lhe dar uma moto oficial para 2026, mesmo que ele continue com contrato com a Gresini Racing, e não diretamente com a Ducati. Além disso, Fermín Aldeguer também venceu uma corrida, algo que a VR46 não conseguiu o ano inteiro.
O contrato da VR46 com a Ducati termina no fim de 2026, então a equipe ficará livre para escolher seu destino. A Aprilia estaria disposta a colocar seis motos na pista, adicionando outra equipe satélite à Trackhouse. Não podemos esquecer que Rossi já quis ir para a Yamaha há um ano, mas tomou a decisão tarde demais e a Pramac Racing já havia se adiantado.
Para a Ducati, isso poderia ser um golpe direto na linha de flutuação, já que, pela primeira vez em muitos anos, deixaria de ser a fábrica com mais motos no grid. Quanto à VR46, veremos se a Aprilia permitiria que continuassem com a política que lhes custou o status dentro da Ducati: encher a equipe de amigos de Rossi em vez de contratar pilotos competitivos.
O que está claro é que o Mundial de MotoGP em 2027 vai ser totalmente irreconhecível se olharmos com os olhos de hoje.
Imagens | Michelin
Este texto foi traduzido/adaptado do site Motorpasión.
Ver 0 Comentários