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Tem mais motivos do que você imagina pra largar o uso de cartão de memória no celular; na real, só faz sentido usar se for uma situação muito específica

Nos celulares de entrada ainda faz todo sentido usar cartão microSD

memória cartão microSD. Imagem: Generada con ChatGPT
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Sofia Bedeschi

Redatora

Jornalista com mais de 5 anos de experiência no ramo digital. Entusiasta pela cultura pop, games e claro: tecnologia, principalmente com novas experiências incluídas na rotina. 

Aquela cena clássica de comprar um celular novo junto com um cartão de memória tá cada vez mais sumindo. Esse acessório que até pouco tempo atrás era super útil praticamente desapareceu, pelo menos no mundo dos smartphones.

Os motivos?

Além da capacidade que os celulares de hoje já têm, os cartões microSD também podem trazer umas dores de cabeça sérias em termos de segurança pro usuário.

Aceita cartão de memória?

Hoje em dia pouca gente faz essa pergunta. Até pouco tempo atrás, quando você olhava as especificações de um celular, ter slot pra cartão de memória era um ponto positivo, principalmente porque o armazenamento interno era bem limitado.

A gente vem de uma época em que os gigantes da época mal tinham memória interna, tipo o Samsung Galaxy S com 16 GB ou o Huawei P10 com 64 GB, se você escolhesse o modelo mais parrudo. Aumentar o armazenamento era simplesmente necessário pra aproveitar tudo que esses celulares podiam oferecer.

Hoje em dia os fabricantes estão entregando celulares com mais armazenamento do que muito computador por aí. Os 512 GB tão virando padrão, e já dá pra pensar em comprar um celular com 1 TB sem parecer coisa de outro mundo.

Original

Outra vantagem que tentam vender das memórias externas é a facilidade de transferir arquivos, especialmente fotos, entre aparelhos diferentes. Mas será que isso faz sentido com as opções que a gente tem hoje, tipo a nuvem ou apps como o LocalSend? Cada vez menos.

A terceira razão é a segurança do usuário

Mesmo que hoje em dia dê pra encriptar o cartão SD, isso não é tão comum porque, se você encriptar, não vai conseguir usar o cartão em outro aparelho — nem no próprio celular, se você resetar ele e esquecer de descriptografar antes.

Usar sem encriptação é um risco, porque o cartão é fácil de ser roubado, ou até perdido, já que é bem pequeno e fácil escapar da sua mão quando você tira do celular.

Os celulares de entrada ainda mantêm vivo o jogo do cartão de memória. No mundo dos smartphones, tem um caso onde faz sentido pensar em comprar um cartão: os aparelhos mais simples, que costumam cortar nas especificações e, claro, no armazenamento também.

128 GB é o padrão básico nessa faixa mais modesta, e aí vale muito a pena aumentar a memória pra não ficar no aperto com espaço para fotos, vídeos ou até pra instalar apps.

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