Tendências do dia

Estudo do MIT afirma que IA já pode substituir 11% da força de trabalho dos EUA

Descubra as profissões que correm mais risco

IA trabalhando | Fonte: Getty Images
Sem comentários Facebook Twitter Flipboard E-mail
vika-rosa

Vika Rosa

Redatora
vika-rosa

Vika Rosa

Redatora

Jornalista com mais de 5 anos de experiência, cobrindo os mais diversos temas. Apaixonada por ciência, tecnologia e games.


54 publicaciones de Vika Rosa

Cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology) divulgaram um estudo que lança luz sobre a capacidade real da inteligência artificial de deslocar trabalhadores no mercado atual. A pesquisa, que faz parte do Projeto Iceberg do MIT e utiliza um modelo avançado de análise, aponta que a tecnologia atual já pode automatizar e tomar o lugar de 11,7% dos empregos no país.

O estudo do MIT é particularmente notável por focar na "IA agêntica" (Agentic AI) — modelos capazes de raciocínio de múltiplas etapas e de interação complexa com fluxos de trabalho, indo além das funções simples de chatbots.

Novo modelo de deslocamento no trabalho

O modelo de análise dos pesquisadores do MIT não se resume apenas à máquina substituindo o humano, mas sim a um novo e sutil mecanismo de deslocamento impulsionado por custo: a IA substitui o trabalhador local através de um trabalhador remoto que a utiliza como ferramenta.

O estudo comprova que o custo de implementar um sistema de IA para automatizar tarefas em uma empresa é, em muitos casos, mais barato do que manter os custos salariais e operacionais de um trabalhador local. Essa viabilidade econômica é o motor que impulsiona a adoção e o deslocamento.

Profissões que correm mais risco

As profissões que correm maior risco de substituição são aquelas que dependem de análise de dados, interações digitais e tarefas estruturadas, como atendimento ao cliente, programação de baixo nível e análise de mercado.

O estudo conclui que a substituição de 11,7% da força de trabalho dos EUA é economicamente atraente para as empresas.

Isso serve como um alerta para a necessidade urgente de requalificação profissional e de políticas públicas que abordem o impacto da IA não apenas como uma ferramenta tecnológica, mas como um fator disruptivo fundamental na economia do trabalho.

Inicio